Trends
Expert Generated Content
A evolução do UGC priorizando conhecimento ao invés de alcance
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UGC 1.0
Imagine uma marca da qual você é muito fã, os produtos e soluções dela te atendem perfeitamente, e você a recomenda para todos os seus amigos. Um certo dia, você decide falar sobre ela e seus produtos nas redes sociais, seja através de um story no instagram ou um post no linkedin. As pessoas, portanto, entendem que você tem uma percepção orgânica, autêntica e positiva sobre aquele produto, e portanto, se sentem influenciados a testar ou a conhecer a tal marca na qual você gosta tanto. Isso é o chamado UGC (User Generated Content), conteúdo gerado pelo usuário, ou seja, o próprio usuário / cliente do produto ou serviço criando conteúdo sobre a marca utilizando suas próprias percepções e experiência. Até aí nenhuma novidade, afinal, já falamos muito, inclusive aqui no Morse, sobre User Generated Content (UGC), o que vamos chamar aqui de UGC 1.0.
Creator UGC ou UGC 2.0
Agora junte este formato de conteúdo a uma outra tendência que também já falamos muito por aqui, a creator economy. Neste caso, “creators profissionais” podem ser remunerados para criar este conteúdo “orgânico e autêntico” sobre sua experiência com uma marca. Este novo modelo está sendo chamado “UGC Creator”, ou UGC 2.0, e influencers e creators estão encontrando novos caminhos como modelo de negócios.
Muitos creators surgiram para atender exatamente esta demanda das marcas: conteúdo autêntico e orgânico para assuntos que vão de avaliação de restaurantes à dicas de esportes, sempre pensando em nichos, e esse assunto já falamos aqui no Morse Trends ‘Nicho dos Nichos’.
Em relação a performance, conteúdos que “não tem cara de publi” acabam gerando mais impacto, conexão e engajamento. E é por isso que os conteúdos desses ‘creators UGC’ são valiosos, já que as marcas podem utilizar em seus perfis e criar um diálogo mais próximo com os consumidores e os collabs ajudam a potencializar o alcance.
Influencer ou Creator
Talvez a principal dúvida que você tenha aqui é, “ué, mas ter influencer de redes sociais fazendo publieditorial não é nada novo…” Sim historicamente isso sim vem acontecendo bastante, mas pelo racional inverso do que queremos provocar por aqui. Até então, muitas marcas buscam as novas celebridades digitais com foco em novas audiência para divulgar seus produtos e serviços. É lógico que sempre dentro de um contexto de persona e uso, mas não necessariamente buscando especialistas. Neste modelo histórico, mais vale o alcance das celebridades em número de seguidores, e seu engajamento nas postagens, do que o quanto aquela pessoa realmente é usuária e entende do produto ou serviço em questão. No EGC (Expert Generated Content) a lógica é inversa, e conhecer os produtos e serviços, com particularidades de aplicação para nichos específicos ganha um enorme valor.
EGC (Expert Generated Content)
Imagine quantos produtos e serviços possuem um espectro amplo de potencial de uso, podendo ser utilizado por personas diferentes em aplicações e ocasiões diferentes.
Vamos à prática! Aqui no Morse por exemplo, para você receber este email, utilizamos uma plataforma de e-mail marketing, e para você escutar nosso podcast semanal de notícias (aproveita e segue lá) utilizamos mais dois outros softwares para edição e publicação. Agora pense que as plataformas que utilizamos acima podem nos atender, enquanto produtores de conteúdo sobre tecnologia e inovação, mas podem também atender um restaurante, uma academia, um hotel, uma banda de música e por aí vai. Em cada caso, mesmo que a tecnologia oferecida seja a mesma, a forma como aplicar o serviço pode ser diferente, e esse know-how, muitas vezes, nem mesmo quem vende o produto ou serviço conhece com tanta profundidade.
Agora, imagine como seria diferente ter o dono do Hotel e o integrante da Banda, se já forem usuários avançados no uso da tecnologia de podcasts que utilizamos aqui, explicando como fazem o melhor uso desta tecnologia para cada finalidade. Ou, no caso da plataforma de email marketing, nós do Morse e o dono de um Restaurante explicando como o serviço pode ser otimizado para cada situação. Em ambos os casos, estamos falando de pessoas e/ou profissionais que, independente de sua audiência ou engajamento em suas redes sociais pessoais e profissionais, possuem um conhecimento único, prático, particular e autêntico de uso, e isso, ao ser catapultado via outras possibilidades de divulgação, pode gerar um resultado diferente, ou até maior, do que o grande alcance de influencers “genéricos” que comentam superficialmente sobre algo.
EGC Marketplace
Se o que falamos até aqui te fez sentido, não seria interessante pensar em como as marcas que vendem estes produtos e serviços que tenham múltiplas aplicabilidades podem organizar esse EGC em suas plataformas digitais. Pegando nossos exemplos acima, das tecnologias de Podcast e eMail Marketing, imagine entrar no site destas empresas e ver que, logo na home, existe a possibilidade de filtrar um conteúdo voltado à você, seja uma banda ou restaurante, e que ali existem pessoas como você, do seu mercado, com as suas dores, e que souberam entender como aplicar aquela solução da melhor forma para o seu segmento de negócios? Ao perceber que aquela empresa tem um conteúdo nichado para a sua dor e aplicação, além da maior possibilidade de conversão, você com certeza acabará compartilhando esse conteúdo na sua comunidade de amigos ou profissionais que possuem a mesma necessidade, e esse conteúdo vai ganhando uma relevância e ganho exponencial na linha do tempo que pode ser potencialmente maior que o grande boom de um publieditorial de um influencer genérico.
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