Trends
Transforme sua equipe em Creators e Influencers
A estratégia de marcas que engajam suas equipes a se tornarem seus influenciadores
Conversa de Bar ou Papo de Avó
Você sabia que, além de ser a chave para um bom happy hour corporativo, ou mesmo um encontro de amigos, a “Conversa de Bar” é também uma metodologia utilizada por marcas na construção de seu posicionamento? Em resumo rápido, a ideia é entender como a equipe que trabalha em uma empresa explicaria de forma rápida, leve, e principalmente engajadora, o que sua empresa faz se estivesse em um bate-papo descontraído em um bar. Diferente do “Elevator Pitch” (que já abordamos de forma diferente por aqui) e tem uma abordagem mais hard sell, o discurso da “Conversa de Bar” é mais leve, inspirador e aspiracional. Em algumas empresas de tecnologia, que trabalham com inovações muito avançadas ou específicas, a metodologia às vezes é chamada de “Papo de Avó”, e tem como objetivo entender como fazer esse discurso para uma persona que, pelo menos estatisticamente falando (pois sim existem ótimas exceções), não estaria tão familiarizada com as últimas tendências, termos e conceitos para o “Tech Elevator Pitch“.
Mais engajamento, alcance e negócios
Seja no Linkedin, Instagram ou no próprio TikTok, é comum vermos profissionais e executivos compartilhando seus desafios, aprendizados, rotina e percepções. Na verdade, a rede social se tornou tão essencial para a conexão entre pessoas, que esta conectividade se tornou estratégica para vendedores, profissionais de RH, time de marketing ou até mesmo para os CEOs. E este movimento só está se fortalecendo, já que os profissionais estão se tornando grandes porta-vozes das empresas. Sabe aquela frase “Pessoas se conectam com Pessoas”? Está aqui um bom exemplo! De acordo com o Linkedin, as postagens de colaboradores recebem em média 8 vezes mais engajamento e um alcance orgânico 561% maior do que as postagens de empresas. Além disso, aproximadamente 50% dos compradores B2B usam o LinkedIn para tomar decisões de compra, e a presença dos funcionários pode ajudar a aumentar a confiança na marca e a gerar negócios.
Quando os colaboradores se tornam porta-vozes da marca no digital, eles trazem uma perspectiva única e autêntica que pode ajudar a criar uma conexão mais forte entre a empresa e seus seguidores. Inclusive, especialistas em recrutamento dizem que construir influenciadores internos é uma estratégia inteligente em um momento em que as empresas estão sendo desafiadas a contar sua história de maneira autêntica.
Nas últimas semanas a Forbes publicou dois artigos que abordam justamente esse movimento. Neste, ela explica como as grandes empresas estão treinando seus funcionários para se tornarem influenciadores, e utilizar as redes sociais nas suas estratégias de interação, conexão e venda. No Brasil, empresas como Itaú, XP, Ipiranga, e grandes startups do varejo ao mercado financeiro, já fizeram este movimento.
Por aqui já falamos, no Morse Trends “Ser vulnerável virou KPI“, sobre como autenticidade, e até vulnerabilidade, se tornaram importante em ações em redes sociais, e ter as equipes como porta-vozes se encaixa totalmente nesse conceito.
Do Twelpe Force aos Itubers
Engajar colaboradores para estarem mais presentes e ativos nas redes sociais não é necessariamente uma novidade. A Best Buy criou em 2010 uma ação chamada de Twelp Force na qual incentivava os vendedores de loja, quando estivessem sem atender clientes, a estarem disponíveis no Twitter para ajudar a responder dúvidas de clientes sobre os produtos vendidos na loja. A ação, além de super premiada, mostrou como empoderar as equipes nas redes sociais pode gerar resultados práticos para todos os lados. Mais recentemente, aqui no Brasil, o Banco Itaú fez uma ação também bem interessante na qual criou o conceito dos Itubers, criando um nome para sua ação na qual organizou os pilares de sua cultura dando voz e empoderando seus colaboradores a falarem em nome do banco sobre como funciona a empresa.
Retenção e Atração de talentos
Mas este movimento não só impacta o alcance de marca e capacitação dos profissionais com as redes sociais com foco em vendas, como também impacta diretamente na retenção e atração de talentos. De acordo com o Linkedin, as empresas com funcionários ativos na plataforma têm uma taxa de retenção de funcionários 31% maior do que aquelas sem presença ativa na plataforma. Além disso, 57% dos candidatos a empregos estão usando a mídia social como ferramenta de busca, de acordo com o site de busca de emprego Zippia.
A hashtag #corporatetiktok, no TikTok por exemplo, é usada por criadores que compartilham conselhos de carreira e vídeos sobre seu trabalho e tem mais de 3 bilhões de visualizações, enquanto a hashtag #worktok tem mais de 1,4 bilhão de visualizações.
CEOs e profissionais digitais
Neste outro artigo, a Forbes trouxe alguns dados referentes ao comportamento dos CEOs das marcas mais valiosas do Brasil, no Linkedin. O estudo mostra que 52% deles possuem estratégia na rede social, mas apenas 16,6% possuem presença A+, considerada como referência. Os desafios são vários, afinal, estimular o CEO a dedicar um tempo de sua agenda lotada para publicar um conteúdo na rede social não é uma tarefa tão simples. Mas o primeiro passo é atribuir a uma estratégia maior. E este movimento deve ocorrer também quanto aos outros profissionais da empresa.
Via de mão dupla
Para incentivar os colaboradores a utilizar as redes sociais como estratégia, é importante criar uma cultura interna que valorize a presença online da marca. É preciso oferecer treinamentos para que os colaboradores possam entender a estratégia de comunicação da empresa nas redes sociais e como eles podem contribuir para essa estratégia. Além disso, é importante suportar a participação dos colaboradores, disponibilizando informações, conteúdos e assuntos que possam utilizar para comunicar com suas próprias palavras. Por fim, é fundamental reconhecer aqueles que se destacam na criação de conteúdo relevante e engajador. Com a Hands People Engage, por exemplo, a sua marca consegue empoderar seus colaboradores nas redes sociais de maneira gamificada e inteligente. É importante fornecer ferramentas e recursos que facilitem a criação e compartilhamento de conteúdo, bem como criar um ambiente seguro e transparente em que os colaboradores se sintam confortáveis para expressar suas opiniões e ideias nas redes sociais. Mas e aí, a sua empresa já tem um Time de Creators e Influencers?
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