Ghost Interview
GHOST INTERVIEW #38 | The Android Creator!
O Android começou a crescer porque é aberto para várias marcas e consegue rodar em arquiteturas diferentes. É um jogo de números. Quando você tem vários fabricantes originais de equipamento construindo produtos diferentes em categorias diversas Era uma questão de tempo [para o Android superar o iOS e o RIM].
Plataformas abertas normalmente ganham.
(Entrevista ao New York Times em 27 de abril de 2010, o Android passou a ser a plataforma mais popular no início de 2011)
Criei uma empresa inter-operável. Anti- walled gardens. As grandes empresas estão sentadas no seu próprio ecossistema e estão apenas esperando que os usuários cheguem até elas. E eles podem ser os donos do pedágio que diz sim ou não para aquilo que vai chegar no usuário. Nós estamos trabalhando para que os nossos produtos e sistemas consigam conversar com outros devices porque nós sabemos que essa é a maneira que os consumidores querem viver.
(Apresentação na Wired Business Conference em agosto de 2017)
No mundo dos dispositivos múltiplos, existem segmentos não endereçados. E acho que algo precisa unir todos os dispositivos da sua vida, seja o seu telefone ou um relógio. Ou talvez um dia seja um telefone menor e menos capaz. Talvez [o telefone pequeno] seja muito bom em se comunicar, mas você não precisa de todos os aplicativos no telefone. E [quando] você sai para jantar, fazer jogging ou assistir a um evento esportivo, vai querer usar o telefone menor porque é mais conveniente do que um phablet. E você pode optar por levar o phablet para o trabalho porque ele possui uma tela grande. Então, acho que os consumidores terão mais opções no futuro.
As operadoras já estão começando a suportar esse cenário com cartões SIM eletrônicos, e todas as operadoras nos EUA têm um serviço no qual você pode ter um número de telefone que toca em vários cartões SIM. Então, acho que você verá essas plataformas emergentes que permitem gerenciar isso basicamente da perspectiva da interface do usuário. Não pense nisso como um fardo de gerenciamento, onde é mais uma coisa que tenho que fazer. Pense nisso como podemos inventar tecnologia de software que torna o gerenciamento de todos os devices invisível para você.
(…)Meu ponto de referência é o Android. Quando o Android chegou ao mercado em 2008, havia Linux, a Motorola tinha seu próprio sistema operacional. Havia tantos sistemas operacionais para telefones, e isso me lembra o que está acontecendo no mercado de IoT hoje. Todo mundo está construindo seu próprio sistema operacional. E o que é preciso é um sistema operacional horizontal. Pela primeira vez no Android, um telefone Samsung pode executar o mesmo aplicativo que um telefone Motorola. Isso nunca tinha acontecido antes. No futuro, acho que existem derivados disso que ajudarão nesse cenário inicial da IOT.
(Entrevista à revista Time em 21 de setembro de 2017)
Acredito que iremos chegar num ponto em que o celular será a nossa versão virtual, assim a gente conseguirá fazer tarefas mundanas como jantar, sem precisar tocar o telefone, já que ele executará outras tarefas em seu lugar.
Tanto telefones quanto outros devices conseguirão prever o que o usuário precisa, classificando através das notificações, ignorando algumas, destacando outras dependendo da hora do dia ou da localização da pessoa. Se alguém enviar uma mensagem para você, ‘você quer comer sushi hoje à noite?”, Ele apresentará seis respostas e você escolherá a melhor resposta. E com o tempo, você a reforça, dando a resposta certa, e ela se torna ciente de seu gosto e preferências, e provavelmente pela enésima vez, não faz mais uma pergunta.