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Data is the new Fitness

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Apenas nas duas últimas semanas, a startup de fitness Peloton foi avaliada em US$ 8 bilhões, após anúncio que fará IPO e a brasileira Gympass chegou ao status de unicórnio ao receber US$ 300 milhões de investimentos do Softbank. Resolvemos ir atrás desses bilhões. Num primeiro momento, achamos que era uma questão de experiência, afinal, ambas companhias levam flexibilidade e mobilidade aos usuários (uma demanda grande do segmento, para falar a verdade). Decidimos ir mais a fundo nisso, afinal, de grandes experiências o inferno está cheio. E o resultado nos conta uma história que a gente já sabia: são os dados que mudam o jogo, mesmo.

Pelotão, marche

A norte-americana Peloton iniciou suas operações em 2014 com um foco: dar um upgrade nas antigas bicicletas ergométricas com tecnologia. Com um touchpad e conectadas à web, as bikes da startup ofereciam aos usuários a possibilidade de assistir a aulas, direto de casa. A ideia pegou tão bem que, hoje em dia, a empresa é 7,3% do mercado de equipamentos de exercício dos Estados Unidos.  No começo, eles foram chamados de “Apple do fitness”, afinal, unem o “hardware” com o “software” e os serviços. Com o tempo, no entanto, os apelidos foram mudando para “Netflix do Fitness até chegar na alcunha “Amazon dos exercícios”, nome que, devemos dizer, agradou muito o CEO da empresa, John Foley.   

So what?

Os usuários da Peloton (ou seriam fãs?) não só compram os aparelhos da marca, como também pagam uma mensalidade para conseguir acessar a aulas altamente personalizadas. Afinal, a startup de Foley analisa dados de uso, bem como o peso de quem utiliza os aparelhos, para entender o quanto as “aulas” estão funcionando para cada um. Até mesmo o horário que as pessoas fazem exercício é analisado, para que o streaming seja feito da melhor forma possível. Uma parada básica para lembrar que existe uma brasileira, a Movement, que começou a fazer isso: coletar dados dos seus aparelhos de exercício. 

Passe para frente

Voltando para o Brasil: a Gympass foi criada em 2012 com a proposta de unir academias, empresas e os funcionários. Assinando o plano da empresa, o usuário pode entrar em qualquer academia da região. A evolução para o Mobile foi natural, afinal, o que dá mais flexibilidade do que o smartphone?  Para vocês terem uma ideia, 80% dos usuários finais jamais tiveram um plano em academias antes de aderirem ao Gympass. Em 2016, a empresa chegou a mercados internacionais e, hoje em dia, cresce a passos largos nos Estados Unidos. Nem precisamos falar que, durante muito tempo, ela ficou conhecida como a “Netflix das academias (estamos notando um padrão aqui?!).

Fórmula secreta

Grande parte da receita da Gympass vem do mercado empresarial isso porque, bem, a partir da inteligência de dados dos usuários, a startup consegue cruzar informações de frequência às academias com informações de uso do plano de saúde, para indicar a quantas anda a saúde dos funcionários. A empresa oferece analytics para os RHs medirem, em tempo real, os hábitos de saúde dos funcionários. Para as academias parceiras, os dados ajudam a personalizar a audiência.

Para finalizar…

Runkeeper, Calm, Strava, Nike… A gente poderia ficar muitos e muitos parágrafos dando exemplos de empresas do mundo fitness que descobriram, nos dados, a mina de ouro para transformar seus serviços em algo melhor. Mas, é aquilo, estamos no meio de um feriado, não queremos tomar mais a sua atenção. Então falamos apenas que as pessoas responderam, o mercado também. A mensagem ficou bem clara, não?

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