Ghost Interview
AirBn-boy
Para fazer o negócio escalar, tivemos que mudar o mindset de intuição para o de dados. Na fase do pré-produto, quando você está começando a empresa, dados não é o mais importante. O importante é resolver o problema proposto inicial. O foco inicial da etapa “pré-produto” é fazer a empresa não morrer. Depois que o produto está no mercado, você pode pensar no longo prazo, e os dados se encaixam aí. Quando falamos do Airbnb, muitos focam na história de como começamos, mas, na verdade, os estágios 2, 3, 4 e 5 que foram mais importantes, porque foram absolutamente mais complicados. Uma vez, um CEO me disse que, a cada seis meses que você se mantém como CEO, é uma promoção, eu não acredito nisso. Eu acho que ser o CEO em uma companhia que cresce muito significa que, a cada seis meses, você tem um trabalho completamente novo. É como um jogador de boliche se tornar um jogador de futebol, depois de hóquei. A inteligência e a análise dos dados a cada momento ajuda nessa transição.
(Entrevista à Business Insider em novembro de 2015)
Estávamos focados em cinco coisas: mobile, mobile, mobile, mobile e mobile.
(Entrevista na The Atlantic em agosto de 2013)
Nós falamos muito sobre a sharing economy que esse termo foi usado de maneira errada e deixou de ficar claro o significado. Mas a “experience economy”, onde a pessoa paga para ter algum tipo de experiência, será algo massivo. O tamanho do mercado era algo que estávamos criando. Mas o que tenho a dizer é: se você combinar a valor de mercado da Amazon e do Alibaba, são mais de trilhões de dólares, apenas por venda de produtos físicos. Então, quão grande é a oportunidade desse setor? Eu não sei, mas deveria rivalizar esse mercado. Três em quatro millenials afirma preferir uma experiência do que um produto físico. E existem mais millenials no mundo do que não millenials, especialmente fora dos Estados Unidos, se você olhar para economias emergentes como China e Índia. A feature “experiences” do Airbnb já tem 1,5 milhão de bookings por ano na base anualizada. Ela está crescendo 10 vezes mais rápido do que a procura por casas, está indo mais rápido, mas numa base menor.
(Entrevista ao Recode em maio de 2018)
Personalização e combinação são o mais importante para a gente porque a internet dá a usuários uma quantidade esmagadora de informações. Principalmente no setor de turismo. A importância de fazer a correspondência correta com o que o usuário está pesquisando é ainda mais específica para o setor de viagens, pois o ato de ir em uma destinação completamente nova abre espaço para escolhas desinformadas. Queremos que as pessoas tenham a experiência de alguém local.