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Almoxarifado de soluções digitais

As tecnologias No e Low Code podem ajudar as PME’s e também as grandes empresas. Pensando nisso, como fazer o melhor uso dessas soluções?

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Estatisticamente falando, enquanto você está lendo essa newsletter, algum(a) profissional da sua equipe de tecnologia está recebendo uma proposta de trabalho. Mas calma, não deixe de ler o que trazemos aqui para sair correndo e tentar abafar essa situação, pois esse fato vai acontecer amanhã, domingo, segunda e todos os dias. Ah, e se você, assim como diversas outras empresas, está com vagas abertas, seu desafio é ainda maior! Segundo pesquisa da Associação Brasileira das Empresas de Tecnologia da Informação (Brasscom) o mercado deve demandar cerca de 420 mil novas vagas para profissionais de tecnologia até 2024, enquanto em média “apenas” 46 mil novos profissionais são formados anualmente. E, para piorar, além do cenário aqui no Brasil, você estará disputando também com empresas internacionais buscando profissionais mundo afora, e inclusive aqui na terra do samba, do futebol e, agora, também da tecnologia. Com os cases recentes de sucesso de empresas nacionais com sólidas bases de tecnologia, nosso País entrou de vez para a vitrine global de mão de obra qualificada em tecnologia.

O Lego da digitalização das Empresas

Se esse é um ótimo cenário para os profissionais de tecnologia, que hoje estão tendo diversas possibilidades de crescimento e realização profissional e financeira, para as empresas, das pequenas e médias às grandes e “enormes”, o desafio de contratar e reter mão de obra no momento em que mais precisam acelerar a digitalização se torna um desafio que extrapola a área de Tecnologia, ou mesmo o RH, e chega à mesa dos Diretores, CEO, Presidentes e até mesmo Investidores. Isso sem contar no impacto para os Clientes e Consumidores, ávidos e ansiosos por novidades e melhorias contínuas nos serviços e produtos que consomem. Mas como então ajudar a resolver essa equação no curto prazo? A digitalização e o uso da tecnologia precisam cada vez mais deixar de ser tarefa exclusiva de um departamento e se tornar conhecimento básico transversal em diversas áreas e profissionais de uma empresa. Bem vindo à área do faça você mesmo! Do Lego do mundo da tecnologia, ou então, bem vindo à era do No Code e Low Code.

WTF is No Code ou Low Code?

O primeiro pensamento que temos que desconstruir é o de que para utilizar tecnologia é necessário saber programar ou ser um super especialista, tipo a cena do Zuckerberg virando madrugada no quarto da faculdade para lançar o Facebook.. Para a nossa sorte, já tem um pessoal grande fazendo isso, e até já criaram um nome para o que estamos falando: a tecnologia “no code” ou “low code”, que significa, literalmente, tecnologia sem código ou com pouco código. Na prática, esse tipo de tecnologia permite que qualquer pessoa crie certos tipos de automação e de sistemas sem precisar escrever uma linha de código. Você provavelmente já usou uma dessas ferramentas sem perceber. Sabe quando você muda um filtro do instagram? Ou cria um site em algum espaço tipo Wix ou WordPress? Ou quando cria um sisteminha no IFTTT? Então, está aí se valendo de uma funcionalidade sem códigos: você consegue criar o caminho que quer, mas não precisa saber de Python ou qualquer outra linguagem de programação. Do you speak code? E, como todo bom mercado de tecnologia, já tem tamanho bilionário. Antes da pandemia do coronavírus, a consultoria Forrester estimava que a movimentação no setor de plataformas de desenvolvimento de low-code chegaria a US$ 21,2 bilhões em 2022, ante os US$ 1,7 bilhão contabilizados em 2017, com crescimento acima de 40% ao ano. Já as previsões do Gartner apontam que, só este ano, o mercado de low code vai movimentar US$ 13,8 bilhões. Se estamos falando de bilhões, temos também que comentar que as Big Techs já estão de olho neste mercado. Tanto Google quanto a Microsoft tem acelerado bastante as suas iniciativas de plataformas low code. A Microsoft sendo a que está mais na frente, com os PowerApps. Tanto que, lá em 2019, Satya Nadella já estava falando do poder do low code, comparando-o ao Excel: “quando o Excel foi introduzido, um grande número de pessoas conseguiu construir planilhas e se tornar mais analítico. Pense em todas as funções dentro de empresas que foram criadas por causa do Excel, porque as pessoas conseguiam agora fazer esse tipo de trabalho. Queremos que o mesmo aconteça com o low code”.

Mas pq eu?!

Porque está crescendo o uso, principalmente nesse momento de pandemia, e porque faz sentido. Dando novamente números, estudos da Gartner revelam que 76% das empresas estão adotando o Low Code para aumentar a produtividade. Além disso, 67% querem reduzir o tempo para ganhar mercado, e 63% desejam automatizar processos. Colocando em mais números ainda, mas dessa vez em alguns que dão para a gente visualizar melhor do que os bilhões de dólares: construir um software usando o low code reduz o tempo de desenvolvimento de 16 passos para apenas 7. Talvez seja por isso que 24% dos usuários da Mendix, uma das grandes plataformas no code, nunca tiveram experiência alguma com programação antes de usar a plataforma (e 40% destes usuários vem de um background de negócios). E também talvez seja isso que explique que, até 2024, 65% do desenvolvimento de aplicações deve passar por plataformas assim.

Brasil na área

Aí entra as especificidades do mercado brasileiro, principalmente de Pequenas e Médias empresas, que temos falado nas últimas duas newsletters (aqui e aqui). Sabemos por pesquisas que as PMEs brasileiras operam nos mais diversos setores e que veem na falta de mão de obra especializada (em bom português: falta o craque em tecnologia) um empecilho grande para chegar na transformação digital. Sabe aquele sobrinho que “manjava tudo de tecnologia”, e ajudava no site e nos sistemas da empresa do tio? Então, ele está hoje sendo disputado por “Nubanks” Brasil e Mundo afora. E a tecnologia low code pode ser uma saída inteligente para isso, uma vez que oferecem maneiras mais fáceis de se criar, utilizar e customizar aplicações, permitindo que o próprio tio, que não tem mais o sobrinho para ajudar, possa aprender a digitalizar sozinho seus negócios. Aqui mesmo no Brasil, existem plataformas que já atuam oferecendo esse tipo de serviço. Um dos exemplos é a Cronapp, que ajuda a criação de plugins e automatizações para sistemas variados. Uma pausa para pedir que, se você faz parte de uma plataforma que oferece esse tipo de tecnologia no ou low code, fale com a gente aqui! Estamos em busca de cases e novidades nesse assunto 🙂

O código é não ter código

No futuro, o código não vai precisar nem mais ser criado por humanos para fazer um software rodar. Desculpa, a gente falou futuro? A gente quis dizer semana passada! Porque na última semana, o NYTimes noticiou o Codex, uma inteligência artificial capaz de criar até 12 linhas de código completamente novas.

Menos códigos, mais negócios

Ok, mas como fazer o melhor uso destas soluções? Entendendo que as tecnologias No e Low Code podem ajudar não apenas as PME’s mas também as grandes empresas, dando autonomia e liberdade para que seus departamentos e profissionais possam literalmente criar suas próprias soluções digitais, para seus desafios e oportunidades do dia a dia, algumas empresas estão criando uma espécie de Almoxarifado de Soluções Digitais. Como funciona? Sabe quando você ia buscar caneta e grampeador no subsolo da sua empresa? Agora as ferramentas para seu trabalho mudaram: são soluções digitais. Então, imagine um profissional, ou departamento, que busca, homologa e organiza essas Soluções Digitais sem código, deixando elas disponíveis para que os colaboradores possam não apenas encontrar e utilizar, mas também receber um rápido treinamento de como fazer isso. E aí, quer trocar experiências sobre esse assunto? Será um prazer ouvir sobre os desafios e cases no seu negócio, e podemos também contar como estamos fazendo isso por aqui no Digitaliza.ai 🙂

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