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No futuro, a senha é você

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Num mundo não muito distante, a autenticação bancária será flexível e personalizada, graças ao uso de inteligência artificial (IA). Ou seja, dependendo do histórico e do perfil do cliente, assim como da natureza da transação, os bancos poderão exigir mais ou menos fatores de autenticação para garantir a segurança. Isso significa que, para coisas simples, menos dados, menos burocracia e maior agilidade. Ao menos, é o que acredita Igor Régis Simões, gerente executivo de TI do Banco do Brasil.

Olha mãe, sem senha!

Em entrevista para o Mobile Time, Simões explicou que, para definir se o acesso à conta tem mais ou menos segurança, as instituições financeiras farão esse cálculo de forma totalmente personalizada. Isso significa usar digitais dos dedos cadastrados, fotos dos clientes e outros dados únicos que ajudam a evitar transações indevidas e fraudes usando os terminais. 

Segurança do futuro 

O Banco do Brasil já fez testes com métodos mais, digamos assim, futuristas de identificação de usuários, como íris e reconhecimento de voz. E foi possível tirar algumas conclusões de quais formatos podem ser adotados no futuro. A íris, por exemplo, tem muito mais chances de ser utilizada do que o reconhecimento biométrico. “Fizemos uma prova de conceito interna em nossos prédios com controle de acesso por reconhecimento facial e conseguimos que um irmão gêmeo acessasse uma área restrita.”

Já o uso da voz para desbloquear as informações da conta ainda não está nos planosdo BB. Isso porque, apesar de ter apresentado bons resultados nos testes, ainda não foi criada uma forma de evitar manipulações. “Há soluções de redes neurais profundas que, em poucos minutos de gravação da sua voz, conseguem reproduzi-la perfeitamente a ponto de desbloquear seu telefone. Ou seja, não dá para confiar somente em um fator de autenticação.” 

Combinar para assegurar

De acordo com Simões, não existe um método infalível para deixar sua senha à prova de roubos. “O que você tem [um token ou chave física de segurança] pode ser roubado. O que você sabe [senhas] pode ser aprendido. E o que você é [digital ou voz] pode ser simulado. Até a sua geolocalização pode ser simulada.”. Por isso, o gerente afirma que é importante combinar diferentes soluções de segurança. “Trabalhamos com múltiplos fatores de identificação: biometria do dedo e da face, posse do cartão, posse do celular etc.”

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