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mobilidade chegou com o pé na porta da casa do setor imobiliário: novas formas de contratar aluguéis, de procurar apartamentos e até de ocupar os espaços tomaram conta do segmento considerado mais conservador da economia. E a resposta, tanto do mercado, quanto dos usuários, já mostra que a tecnologia não é tendência, é caminho.

Avance duas casas

As “proptechs” – ou property tech startups – ganharam força nas conversas de executivos brasileiros na semana passada após o fundo norte-americano General Atlantic anunciar aporte de R$ 250 milhões na QuintoAndar, startup brasileira que agora está avaliada em R$ 1,1 bilhão.

A tendência não é apenas no Brasil – não é à toa que o General Atlantic também é investidor de ninguém menos que o Airbnb. Em 2017, investidores de venture capital destinaram US$ 5 bilhões para startups do setor imobiliário.

It’s all connected

O negócio da QuintoAndar não difere do de uma imobiliária – ele conecta pessoas que procuram apartamentos com os donos desses espaços, com a diferença que todo o processo é feito via celular, com tudo que o smartphone oferece: localização, ligação com calendário, avisos e conexão com email, e análise de risco online.

A texana AskDoss olhou para outra funcionalidade que está em alta nos smartphones: os comandos de voz. A startup criou uma “Alexa” para a contratação de imóveis. Você fala com o aplicativo que tipo de local está procurando para comprar ou alugar e ele responde com os exemplos de espaços que você preferir.

Data, data, data

A experiência melhor para o usuário, no entanto, não poderia ser entregue sem que houvesse dados para apoiar. Se a experiência é o tijolo que mantém as proptechs em pé, os dados são o cimento. Sem informações de quais são as localizações, renda, que tipo de espaço o grupo de pessoas procura, aplicativos como o QuintoAndar não conseguiriam oferecer as indicações de espaços para alugar. No ano passado, a brasileira já tinha uma fila de 2 mil corretores esperando para trabalhar com a plataforma.

WeWork, que foi avaliado esse ano em US$ 35 bilhões, utiliza dados dos usuários até mesmo para pensar no design dos seus espaços de co-working. Com 250 mil membros em 283 prédios ao redor do mundo, o WeWork tem um uso “exaustivo” de dados (segundo o diretor criativo da empresa, Daniel Davis) de uso dos espaços para entender o que funciona e o que não funciona no interior dos coworkings, assim sabem como mudar e como construir novos espaços cada vez mais a cara dos usuários.

Landmark

Outro exemplo que é difícil de fugir quando falamos de proptech é o Airbnb. A empresa, que se prepara para abrir o capital na bolsa dos Estados Unidos ano que vem, está dando um passo ousado, o de começar a, de fato, construir casasSim, o que para o setor imobiliário é visto como o produto principal, para a Airbnb será apenas mais um da sua prateleira: o “Backyard”, produto de design de casas pré-moldadas e eco-friendly nos Estados Unidos. A projeção é que as entregas desses modelos já inicie no ano que vem.

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