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Hábitos vs Aprendizagem

A prática realmente leva à perfeição?

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Você começou suas primeiras aulas de tênis, começou a se empolgar e por isso sua atenção está altíssima para poder aprender cada passo e cada movimento. Após algumas aulas já está começando a fazer movimentos estratégicos e suas habilidades evoluíram. Cada aula é um novo momento, e por isso, um novo aprendizado. Após alguns meses você encaixou perfeitamente o tênis na sua rotina. Acorda cedo, vai para o exercício, depois volta e vai para os outros compromissos. A sua atenção não é a mesma que a de antes, afinal, agora você já sabe muitos movimentos e já virou um hábito… Agora responda, você acredita que o seu processo evolutivo foi maior na 8ª aula de tênis com mais atenção ou agora após o esporte ter virado um hábito? Será que realmente a prática leva à perfeição? 

Isso é o que questiona alguns estudos e até um podcast que esta co-autora ouviu recentemente sobre o assunto. No mundo dos negócios podemos ver isso na prática, você está tão acostumado com um processo ou uma maneira e de repente percebe que não está realizando da forma mais eficiente pois a sua atenção deixou de ser ativa a partir do momento que virou um hábito recorrente, logo, a aprendizagem que você tem sobre este processo se estabilizou.

Atenção ativa

Um comportamento ou processo se torna habitual quando você retira o elemento da atenção. Pense nos seus comportamentos mais habituais, hobbies e processos dentro da sua empresa, o movimento é tão mais automático que o elemento da atenção não está incluso, e isso pode levar a consequências. Pensamos que quanto mais fazemos aquele processo, mais perfeito ele estará, mas quando tiramos o elemento da atenção e não inserimos objetivos posteriores, o processo de aprendizagem se torna limitado e o seu cérebro diz que já é o suficiente, o “teto” chegou.

Fazendo uma relação com o mundo dos negócios, qualquer empresa que já experimentou adotar o Growth Hacking sabe que é uma experiência muito interessante para repensar os comportamentos, processos e estratégias habituais, questionar possibilidades e reforçar ainda mais a aprendizagem. Aquele time de pessoas que estava tão acostumado a fazer suas atividades começa a voltar com a atenção ativa para esses processos e iniciam uma nova aprendizagem sobre cada tarefa. O responsável pela newsletter da empresa, por exemplo, que semanalmente faz o mesmo processo, de repente começa a olhar para o processo novamente e questiona seus próprios movimentos e formatos. Então, através dos testes e rotinas de growth começa a calcular exatamente o que cada variável pode impactar no seu resultado, afinal, sua atenção foi inserida novamente no processo. 

Fora da Zona de Conforto, rumo ao topo

Pesquisas indicam que em grandes empresas profissionais que chegam ao topo da hierarquia corporativa normalmente passaram por uma experiência que percorreu diversas áreas ou mesmo geografias, tendo passagens por novas áreas, que demandam aprendizagem de novos conhecimentos, e novos países, que muitas vezes demandam adaptações de idioma e cultura muito grandes. Podemos dizer que esse esse tipo de jornada leva ao topo pelo fato de profissionais conhecerem na prática as diversas áreas e localidades de uma empresa mas, o que podemos trazer como outro ponto, é que profissionais que estão em constante desafio estão sempre com sua atenção “ligada”, e com isso conseguem criar uma carreira que não entre na rotina e que sim entregue projetos e conquistas com maior frequência.

Aprendizagem contínua 

Imagine que ao invés de você fazer aulas de tênis como hobby, você quer se tornar um tenista profissional. É claro que a sua atenção será muito maior, afinal, você tem uma meta envolvida nesse processo de aprendizagem. Como mencionamos, quando um processo ou comportamento vira um hábito, o processo de aprendizagem é limitado, mas se incluirmos constantemente mecanismos que recuperam a atenção ativa no processo, será possível um processo de aprendizagem contínuo e mais eficiente. 

Seja através de metodologias de growth, revisitar rotinas ou definir metas que prolonguem a memória sobre o que se aprende, isso terá um impacto real tanto na produtividade quanto na “perfeição” que tanto comentamos.

Criar uma rotina que saia da rotina

Já falamos muito por aqui sobre como metodologias e tecnologias podem ajudar a otimizar seus processos, sua rotina e seu negócio. Ao longo da nossa jornada criamos diversos novos modelos e soluções para atender as demandas de nossos leitores e clientes. Assim como o exemplo da newsletter que mencionamos acima, aqui no Morse criamos uma rotina de constante aprendizado e teste. O resultado foi a criação de novos formatos como o Morse News de segunda e quinta, o Áudio News direto no whatsapp e lá atrás quando criamos o Ghost Interview. Se estivéssemos no piloto automático, não teríamos a oportunidade de revisitar conteúdos e não criaríamos modelos que atendessem a rotina e demanda de nossos clientes. O próprio Digitaliza.aí surgiu a partir das dores que víamos do púbico em encontrar as soluções digitais ideias para seu negócio. Portanto, criar uma rotina que saia da rotina para revisitar, avaliar e criar novamente soluções, processos e formatos poderá trazer grandes oportunidades para o seu negócio e para o seu time. 

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