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Clássico é Clássico e vice-versa

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Tudo que é bom volta. E volta ainda melhor. No Mobile, não seria nada diferente. A volta do uso inteligente de features como o bluetooth, o MMS, o SMS, os gifs e até mesmo os emojis já mostra isso. E esse não é um assunto que falamos pela primeira vez, há algumas semanas a gente chegou a comentar sobre a volta dos QRCodes, a gente está vivendo a volta dos podcasts e das newsletters. A real é que, muitas vezes, no mundo das inovações, panela velha é que faz comida boa. 

Tudo azul

Paris está dobrando seus esforços para tornar a cidade luz uma “smart city”. Como, vocês podem perguntar? Usando Bluetooth! Sim, a prefeitura da capital francesa se juntou com uma companhia chamada Nodle para colocar dispositivos com Bluetooth nos bancos espalhados pela cidade para, não só, entender o uso desses assentos, como também criar formas de conversar com aqueles que usam esses espaços. E se vocês acham que o Bluetooth pode só ser usado no mundo da internet das coisas, está enganado: celulares também se beneficiam!  Nas últimas semanas, a notícia de que manifestantes em Hong Kong estão utilizando um aplicativo de mensagens que usa Bluetooth no lugar da internet chamou atenção do mundo. E, embora a gente não consiga explicar aqui por que eles estão nas ruas de Hong Kong protestando, a gente pode dizer que usar o Bluetooth para mandar mensagens sem serem rastreados, na verdade, é uma maneira muito inteligente de se utilizar a tecnologia. O que nos leva a….

What if…?

O aplicativo usado pelos manifestantes de Hong Kong, especificamente, se chama Bridgefy. Ele utiliza Bluetooth para conectar smartphones num raio de até 100 metros. Ele basicamente cria uma rede a partir dos celulares presentes no lugar, o que funciona bem num lugar com alta densidade – como num protesto, num show ou, até mesmo, numa cidade superpopulada. O app ainda permite que o usuário mande mensagens para outros que estejam próximos, mesmo que esses não estejam na lista de contatos. O “e se” nesse caso é, bem, o que pode acontecer se todos os celulares tiverem esse aplicativo instalado? Para que usar internet para mandar a mensagem? Como as operadoras ficam nessa história?

Mensagem chegou

Enquanto o Blueetooth invariavelmente depende de aparelhos de celular um pouco melhores e mais novos para funcionar, o SMS e o MMS não. Elas não dependem de internet para ser entregue, sem contar que tais mensagens chegam diretamente no smartphone do usuário, sem passar por qualquer outro tipo de plataforma ou aplicativo.  Essa é a razão que faz muitas empresas por optarem pela comunicação usando os “torpedos” (acabamos de denunciar nossa idade com essa única expressão). A Zenvia viu alta de 75% no envio de SMS de um ano para cá, já na Infobip, a alta foi de 300%. Pesquisa da MobileTime mostrou que 22% dos brasileiros envia SMS todo dia ou quase todos os dias, enquanto 51% recebe as mensagens via celular todos os dias. 

Um bate no outro

A questão da alta dos SMS/MMS se torna ainda mais relevante porque mostra o quanto o ecossistema mobile se ajuda quando cresce. Isso porque os próprios aplicativos têm demandado uso de SMS! Ah, e precisamos também lembrar de bancos e fintechs que optaram por esse tipo de tecnologia de mensagem para criar modelos de pagamento mobile e transferência de dinheiro digital, como é o caso do C6. Ou de bancos que usam a mensageria para dar mais um fator de segurança para os seus apps. Nisso, a diretora de Marketing da Zenvia explicou ao Mobile Time: “Tudo o que está saindo do modelo tradicional de negócios e indo para o digital está usando o SMS para autenticação, como no caso de cadastro em um e-commerce. SMS é uma alternativa bastante confiável de autenticação”.

O mundo dá voltas

Quer algo mais antigo que o emoji?! Sério, o design foi inventado em 1997 por operadoras japonesas. Hoje em dia, ele é sinônimo da comunicação via Mobile. Segundo pesquisa feita pela Adobe, 93% dos americanos usam emojis em todas as suas conversas digitais. Cerca de 65% dos entrevistados confessaram que preferem expressar suas emoções com os emojis a ter que telefonar para alguém e contar como estão se sentindo. Ainda não foi feita uma no Brasil, mas provavelmente seria um indicador parecido. Para alguns especialistas, a união de palavra e gesto que um emoji traz melhorou a nossa comunicação, tornando-a mais compreensível por pessoas de línguas diferentes. Já segundo Elon Ganor, um dos criadores da tecnologia VoIP, com as figurinhas a comunicação voltou para as suas raízes. “O papel dos emojis quando conversamos, por exemplo, é parecido ao das figuras pintadas pelos humanos primitivos. É interessante porque isso acontecia há milhares de anos, mas se olharmos os emojis, vemos algo parecido a essas imagens da Idade da Pedra. É como se estivéssemos fechando um círculo, para voltar a interagir entre nós de uma maneira visual e não necessariamente vocal”.

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