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Apple vs China e o abandono dos Apps

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/What’s Up?O que agitou os últimos dias em nosso mercado

1/ China testa uma nova forma de tracking em iPhones (e Apple reclama!) As empresas chinesas estão criando formas de seguir fazendo o tracking dos usuários de apps, mesmo com o fim do IDFA, o identificador de usuários da Apple. O novo formato se chama “CAID” e está sendo testado pela China Advertising Association, que abarca algumas grandes de tecnologia por lá como Tencent e ByteDance; o identificador único está em testes em alguns apps de lá, mas, segundo fontes do FT, pode ser lançado “oficialmente” ainda nesta semana. Na prática, o CAID permite que vários apps continuem analisando os dados dos usuários que, com o fim do IDFA, ficariam apenas com a Apple. Lógico que, no final da semana, a Apple já reclamou e reforçou que a mudança do IDFA “serve pra todos os desenvolvedores ao redor do mundo”. Alguns dizem que a forma da Apple coibir a iniciativa seria retirando os Apps com CAID das lojas. Porém, com os 2.000 aplicativos chineses participantes da iniciativa, seguir desta forma seria um risco de perder boa parte das vendas de seus smartphones na China. É aí, quem vence esse cabo de guerra?

2/ Amazon vai expandir seu serviço de Health para outras empresas nos EUALá em 2019 a Amazon lançou um serviço de saúde e telemedicina para alguns de seus funcionários, o Amazon Care. Na última semana, eles informaram que passarão a oferecer esse “plano de saúde corporativo” para outras empresas norte-americanas. A gente já viu essa história em algum lugar, ah, sim, na própria Amazon, com a AWS. Ah, junta isso ao fato de que a empresa de Bezos lançou há pouquíssimo tempo a sua smartband, a Halo, bem como comprou uma plataforma de vendas de remédios online, ambos movimentos já comentados por aqui no Morse.

3/ O relatório da Amy Webb chegou! A futurista mais influente do Vale do Silicio lancou seu famoso “Tech Trends” de 2021. O longo relatório fala de tudo, mesmo, mas, principalmente, aponta para o fim dos smartphones como device principal dos usuários; e também para a migração dos funcionários de tecnologia para fora dos grandes polos – apoiados pelo trabalho remoto. Outra aposta de Amy Webb, que temos falado aqui, é sobre os impactos dos governos nas Big Techs.

4/ Mundo tem mais de um bilhão de assinantes de serviços de streaming De acordo com a Motion Picture Association, 1,1 bilhão de pessoas assinam serviços de streaming de vídeo no mundo. Isso representa uma alta de 26% em comparação com o número de 2019!


/Following UpNovidades dos assuntos que já temos acompanhado por aqui

5/ Abandono de apps teve alta de 70% em 2020Eis uma taxa para se preocupar: se o ano passado foi marcado pelo aumento expressivo de downloads de apps por parte dos usuários, também houve uma alta na desinstalação de aplicativos! De acordo com o AppAnnie, a taxa média de desinstalação de apps foi de 53% em 2020, 70% maior do que em 2019. Uma perda de US$ 57 mil por mês para cada app! O segmento de compras e alimentos foram os que tiveram maior número de desinstalações, e os de comportamento e fitness foram os que conseguiram reter um pouco mais os usuários. Um outro dado para a gente pensar: 57% dos apps são desinstalados em até 30 dias aqui no Brasil. Isso sem contar o grande números de downloads fraudulentos identificado por empresas como Appsflyer. O que isso significa para a sua estratégia de aquisição e retenção mobile? Quer saber como a MDM e as plataformas de Mobile Behavior podem ajudar a melhor identificar e engajar seus clientes? Clique aqui.

6/ Google reduz pela metade a taxa do billing para desenvolvedores de aplicativosO Google vai reduzir as tarifas da Google Play de 30% para 15%, a decisão afeta apenas os apps com receita anual de até US$ 1 milhão. Tal ação deve afetar mais de 97% dos donos de apps na Play Store, mas especialistas apontam que o equilíbrio deve vir a partir da tarifa cobrada aos apps maiores. Uma boa hora também para lembrar que existe uma batalha pela redução das tarifas cobradas pelas lojas de apps.


/Coming UpRadar do Morse sobre novas tendências, produtos e serviços

7/ Uma pulseira que lê seus pensamentos? O Facebook está fazendoO FB está desenvolvendo uma pulseira inteligente que irá controlar os seus óculos de realidade aumentada. O dispositivo, que está em fase de testes, deve detectar sinais nervosos para interpretar quando o usuário estiver clicando ou mexendo em algo – sim, isso é muito black mirror. Aqui o que vale para a gente é entender que, enquanto a Amazon está apostando na voz como interface do futuro, o FB foi para os gestos que, segundo a empresa, “são mais privados do que a voz”.

8/ Efeito Roblox: Instagram planeja produto voltado para criançasO Instagram está criando um aplicativo similar, só que voltado para o público infantil, quem lidera o produto é Pavni Diwanji, que ajudou a criar o YouTube Kids. Em tese, o Instagram é proibido para menores de 13 anos de idade. Além dessa feature, e para encerrar o papo todo de Facebook por hoje: Zuckerberg está trabalhando em contratos com pequenos produtores de conteúdo para lançar uma nova plataforma de publicação (e até de newsletters, como já comentamos por aqui).

9/ YouTube lança rival do TikTok oficialmente nos Estados UnidosChamado “YouTube Shorts”, área permite a criação e a publicação de vídeos verticais com menos de 15 segundos. Os elementos devem chegar em todos os aplicativos do YT até o final da próxima semana lá nos EUA. Um ponto que pode ajudar o app a decolar é a feature de compartilhar partes de áudios de vídeos do próprio YouTube, ou seja, se vale do catálogo vasto da rede de vídeos.

10/ TikTok deve lançar seu espaço de chat em grupo até o final do ano Enquanto o YouTube aposta num rival para o TikTok, o app da ByteDance está mirando o Facebook. Porque eles estão se preparando para lançar um app de chat em grupo até o final do ano, focando em dar mais um poder de interação social ao TikTok – e poderia também dar um empurrão em aumentar a permanência dos usuários no app.


/Cashing UpDeals que movimentam o mercado*

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11/ Magalu compra plataforma de conteúdo de moda e beleza Steal the LookA plataforma, especializada em conteúdo de moda, beleza, cultura e comportamento registrou mais de 6 milhões de usuários únicos em 2020 e é acompanhada por aproximadamente 2,5 milhões de seguidores em suas redes sociais. O pulo do gato da STL?! Lá em 2012, eles começaram a mostrar roupas de loja de departamento que eram similares ao de celebridades e influenciadores. Em 2017, o site migrou para um marketplace próprio… Lembrando aqui que não é a primeira aquisição da Magazine Luiza no mundo do conteúdo e já falamos por aqui, aqui e aqui, e algumas outras algumas vezes, sobre como conteúdo e commerce estão cada vez mais andando lado a lado.

12/ Snapchat compra startup de moda Fit AnalyticsA dona do Snapchat comprou a Fit Analytics, startup alemã que ajuda os usuários a acertarem o tamanho das roupas e sapatos que compram online. Basicamente, eles oferecem uma ferramenta de personalização e analytics para os varejistas colocarem em seus e-commerces e que, na ponta do usuário, aparecem como um espaço para entender qual o tamanho do produto. Se a gente unir isso (e todas as tendências que a Amy Webb comenta aqui) ao uso da realidade aumentada que a Snap já oferece, a conversa já começa a ficar mais apimentada. Será que o fantasminha estaria pronto para um pulo no live e-commerce via AR?!

13/ Didi Chuxing, dona da 99, se prepara para IPO A empresa de ride hailing, que no Brasil detém a 99, se prepara para abrir capital em Hong Kong no próximo trimestre. A imprensa norte-americana indica que o valor de mercado da Didi pode chegar a US$ 62 bilhões.

14/ Buzzfeed e Vice estão em conversas para fazer IPOAmbas empresas farão a operação via SPAC – algo que tem acontecido com alguma frequência lá pelos Estados Unidos. A questão aqui é o valuation de ambas, que caiu dramaticamente. De acordo com o The Information, a Vice está sendo avaliada em US$ 2,5 bilhões – menos da metade dos US$ 5,7 bilhões de 2017; e o Buzzfeed está num valuation abaixo de US$ 1,7 bilhão.

15/ UOL Edtech compra a plataforma P2P de conteúdo Passei Direto A empresa de tecnologia para educação do grupo UOL comprou a Passei Direto, plataforma de estudos peer-to-peer. A Passei Direto tem 4 milhões de usuários ativos no país e oferece uma plataforma em que produtores de conteúdo criam e compartilham materiais das mais variadas áreas.

16/ Startup de hospedagem, Uotel recebe aporte de R$ 50 milhões e muda nome Agora chamada Nomah, a empresa vai seguir atuando em aluguel de apartamentos para estadias curtas! Mas o objetivo agora é expandir as locações para outras cidades do Brasil e apoiar o time de tecnologia, para crescer até cinco vezes em 2021.

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