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Carrefour e Google entram num bar

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1/ Google tenta se transformar em anti-Amazon para pequenos varejistas

O esforço do Google no e-commerce não está passando despercebido e a estratégia tem chamado atenção. Enquanto muitos têm focado em se tornar marketplaces poderosos, a saída do Google está sendo o de levar tráfego para os sites de vendedores independentes, enquanto vende para eles a ideia de que eles são um serviço mais barato e menos restrito para tais varejistas. A Big Tech aumentou em 80% o número de vendedores que aparecem em seus resultados de busca em 2020, a maioria vindo de pequenos e médios varejistas. Quando falamos em #DataWars também é sobre esse tema: a guerra para manter as transações nos seus espaços.

2/ Microsoft quer comprar Discord por US$ 10 bilhões

Depois de tentar e não conseguir comprar o TikTok, a Microsoft está fazendo mais um movimento em direção do público mais jovem: o Discord, “o Skype dos gamers”. Falamos da Discord nessa semana e também comentamos sobre a possível compra da Microsoft, o negócio aqui é apenas frisar sobre o potencial do mercado de games, de áudio e de conteúdo. Afinal, são essas as três razões principais que levam a Microsoft a considerar a compra do serviço.

3/ Carrefour compra Big por R$ 7,5 bilhões

Num momento em que falamos tanto dos desafios do varejo e da migração do varejo para o digital, essa notícia até parece um pouco “analógica”: o Carrefour comprou o ex-Walmart, Big, por R$ 7,5 bilhões, criando um grupo de faturamento anual de R$ 100 bilhões. Além das muitas sinergias na parte física – e na capilaridade, principalmente nas regiões Norte e Nordeste, existe também uma possibilidade de crescimento nas carteiras digitais no banco Carrefour. Na mesma semana, o Carrefour ainda lançou duas lojas completamente autônomas e sem contato.

/Following Up

Novidades dos assuntos que já temos acompanhado por aqui

4/ As novas estratégias de ad tracking das marcas sem o IDFA da Apple

Desde cobrar por aplicativos até o tracking das webpages dos apps, as marcas estão já estão se adaptando às mudanças de regra do identificador de usuários da Maçã. A aposta de alguns desenvolvedores de games é na forma de entender melhor quem faz transações em seus apps, principalmente nas primeiras 24 horas depois do download.

5/ Mobile commerce cresce 79% no Brasil em 2020

Estamos acompanhando de perto a movimentação do comércio digital no Brasil e, de fato, no ano passado houve um crescimento gigantesco. De acordo com dados da Ebit e Nielsen, as vendas em e-commerce foram equivalentes a R$ 87,4 bilhões no ano passado, 41% maior do que em 2019; a pesquisa ainda mostra que 55,1% das vendas foram realizadas através dos aparelhos móveis, o que corresponde a R$ 45,9 bilhões, uma alta de 79% em relação ao ano anterior.

/Coming Up

Radar do Morse sobre novas tendências, produtos e serviços

06/ WPP vai investir mais de US$ 200 milhões em nova operação de dados

A gigante de publicidade planeja centralizar a maioria dos seus recursos de dados em uma única plataforma, que vai ser operado pela GroupM. Além disso, a empresa projeta criar uma operação de consultoria para ajudar as marcas a usarem os dados para procurar por usuários. Segundo o Wall Street Journal, a WPP também vai fazer aquisições para aumentar as suas capacidades em analytics e inteligência artificial.

07/ Slack: um lançamento que não deu certo e um que pode dar

Nem sempre as novas funcionalidades de um serviço funcionam do jeito que a empresa espera. Na última quinta-feira, o Slack colocou no ar uma ferramenta chamada Slack DM, que permitia que usuários mandassem mensagens diretas para qualquer pessoa que tivesse conta do Slack – incluindo, aí, os de fora da rede fechada. Em poucas horas, eles cancelaram a feature após fortes críticas vindo da sua base, afinal, as DMs abriam caminho para um uso negativo do aplicativo. A outra notícia do Slack veio por meio do Clubhouse: o CEO da empresa que foi recentemente comprada pela Salesforce comentou em uma sala do CH que eles estão trabalhando para lançar funcionalidades de áudio e de vídeo.

08/ Xiaomi vai produzir carros elétricos

A fabricante de smartphones vai entrar no mercado de carros elétricos utilizando a fábrica da Great Wall Motor. Já falamos aqui no Morse da Apple correndo para criar seus próprios veículos elétricos e de algumas outras empresas que estão mirando este mercado. De acordo com a Reuters, a Xiaomi direcionará seus EVs para o mercado de massa, de acordo com o posicionamento mais amplo de seus produtos eletrônicos.

09/ Snapchat vai permitir “duetos” como os do TikTok

App lançou o “Remix”, que permite que usuários façam respostas ou interajam com vídeos publicados por outros. A feature é uma clara concorrência ao TikTok, que tem no seu “Stitch” e Duet uma forma de aumentar o uso de criadores de conteúdo dentro do app, já que faz com que a interação entre eles aumente de forma pública.

/Fighting UpUpdate dos movimentos das big techs, concorrentes e reguladores na briga por dados, audiências e capacidade de monetização

10/ Vocês podem não usar a App Store, diz AppleA App Store é um meio que monopoliza a entrada de apps para os iPhones? Segundo a Maçã, não, pois os desenvolvedores podem utilizar os web apps. Foi o que eles responderam a uma investigação aberta pelo governo australiano, pelo menos. Segundo a Apple, os produtores de aplicativos podem contornar a App Store com as PWAs. O irônico aqui é que, bem, qualquer desenvolvedor sabe a diferença entre ter um app na loja e ter uma aplicação web….

11/ Big Tech em foco no Congresso dos EUANa quinta-feira, Mark Zuckerberg, Jack Dorsey e Sundar Pichai se juntaram (digitalmente, é lógico) para um depoimento no Comitê de Energia e Comércio da Câmara dos Estados Unidos. O tema da audiência foi a difusão de fake news dentro de suas plataformas. A longa sessão acabou dando espaço para que as Big Techs reforcem o discurso de que existe uma limitação nas ações que elas podem tomar para reduzir o compartilhamento de desinformação. Zuckerberg bateu na tecla da liberdade de expressão, inclusive. Foram tantos os temas abordados, que em um momento, eles pediram para que os executivos apenas respondessem com “sim” ou “não”, o que levou a este tweet de Jack Dorsey – publicado durante a audiência.

/Cashing Up

Deals que movimentam o mercado*

*(O Cashing Up é apoiado por Divibank, uma solução inovadora e criativa para empresas em busca de financiamento com foco em growth)

12/ PicPay se prepara para fazer IPO nos EUA

A empresa procura levar adiante uma venda de ações na Bolsa eletrônica Nasdaq, nos Estados Unidos. Para fazer o IPO (sigla em Inglês para Oferta Pública Inicial de ações), o PicPay já acertou com quatro bancos – os brasileiros Bradesco e BTG Pactual, e os americanos Bank of America (BofA) e Citi. Além disso, a fintech lançou essa semana uma feature para empréstimo de dinheiro entre pessoas.

13/ Loft recebe US$ 425 milhões em investimento – a maior rodada já feita no Brasil

Com o investimento, que foi o maior feito a uma startup no país – superando os US$ 400 milhões no Nubank, a Loft se tornou a décima startup mais valiosa do setor imobiliário residencial no mundo, e a primeira fora dos Estados Unidos e da China. A startup foi avaliada em US$ 2,2 bilhões! A quarta rodada de aportes na startup foi liderada pelo fundo americano D1 Capital; Advent International, Altimeter Capital, CPPIB, DST Global, GIC, Silver Lake, Soros, Tarsadia Capital e Tiger Global também participaram da rodada.

14/ WeWork prepara IPO via SPAC – e está sendo avaliado em US$ 9 bilhões

Depois de um vai e volta, o WeWork vai abrir capital via uma aquisição de propósito específico – a famosa SPAC; com a operação, a companhia chega a um valor de mercado de US$ 9 bilhões. O valor não é desprezível, mas é bem menor do que os US$ 47 bilhões de valuation que a empresa de espaços de coworking chegou a ter em 2019.

15/ Edtech Digital House recebe aporte de R$ 280 milhões

A startup de educação Digital House, especializada em ensino de tecnologia, fechou uma rodada de investimento de R$ 280 milhões. O aporte foi feito pelas empresas de tecnologia Mercado Livre e Globant e pelos fundos de investimento Riverwood Capital e Kaszek (que já investia no negócio). A argentina é responsável por uma metodologia de ensino prático de tecnologia, e também por um serviço de ensino para recrutamento e treinamento de profissionais em companhias.

16/ Zenvia se une a startup D1, de software para varejo

A empresa de envio de mensagens e de comunicação mobile se juntou com a startup que tem plataforma voltada para o varejo criando uma companhia de faturamento de cerca de R$ 500 milhões. A ideia é turbinar o serviço de contato digital com clientes oferecido para empresas, desde o processo de compra até a comunicação na ponta com o consumidor.

17/ Robinhood investe em IPO (duas vezes)

Na mesma semana em que a plataforma que popularizou a venda e compra de ações (sobre a qual já falamos aqui no Ghost Interview) vai abrir capital nos EUA, saiu a notícia de que eles estão para lançar um produto para levar os IPOs aos pequenos investidores. Nos Estados Unidos, os grandes investidores ganham preferência na hora de reservar ações para aberturas de capital, o que acaba fazendo com que os pequenos só participem de um IPO no dia que os papéis entram no mercado. O que o Robinhood quer fazer é permitir que exista um equilíbrio nesta preferência para reserva de ações. Nada mal para uma empresa que, como acabamos de falar, acabou de publicar a documentação para um IPO.

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