Sem Categoria
A mão robótica do FB & o carro da Apple
Apple vai lançar carro elétrico em 2025. Facebook projeta um device que recria objetos. E muito mais notícias
/Morse Up
Notícias desta newsletter que vos fala!
01/ Quais são os KPIs de inovação da Ambev?
Inovação pode mudar o ponteiro? O Zé Delivery, da Ambev, que o diga. O app criado pela área de inovação da empresa acabou virando um dos principais jeitos do cliente final comprar da Ambev durante a quarentena. No MorseCast da semana, trouxemos um dos responsáveis por esse e outros aplicativos dentro da Ambev: Bruno Stefani, diretor global de Inovação da companhia.
/What’s Up?
O que agitou os últimos dias em nosso mercado
02/ O carro da Apple ficou para 2025
A gente já tá falando isso desde o ano passado – e o mercado especula desde um pouco antes disso, e esta semana, chegaram mais vestígios de que o carro da Apple vai rolar. O iCar, ou melhor, “Titan” (nome do projeto que está sendo trabalhado internamente) pode ser lançado em pelo menos 4 anos, e contará, segundo reportagem da Bloomberg, com o chip próprio da empresa. As dúvidas agora recaem sobre o modelo de negócio que a Maçã vai adotar, se será criar uma frota de carros autônomos e oferecer um serviço como um Uber ou Lyft; ou se vai vender os carros individualmente, como a Tesla.
03/ StartSe compra participação na Snaq
A StartSe acaba de anunciar a aquisição de 40% da Snaq, empresa de Inteligência e Insights pertencente à Fisher Venture Builder. No primeiro investimento desde o aporte de R$ 75 milhões liderado pelo fundo Pátria. “Acreditamos que as mudanças serão uma constante e, nesse contexto, a curadoria e a profundidade das informações será crucial para a tomada de decisão para os líderes. A Snaq adiciona uma nova expertise ao nosso ecossistema e agirá como um radar responsável por agregar ainda mais inteligência aos nossos produtos e serviços, auxiliando nossos clientes diretamente em seus ciclos de perpetuidade”, afirma Junior Borneli, CEO e fundador da StartSe.
04/ Starbucks se junta à Amazon. Ou quase.
A companhia de café começará a usar o sistema da Amazon. E não, não estamos falando da AWS, e sim a plataforma da Big Tech para lojas físicas. A Starbucks vai abrir uma loja autônoma e sem caixas, usando a mesma tecnologia da Amazon Go, em Nova York. E eles projetam abrir mais duas lojas do mesmo estilo até o ano que vem. Vocês não vão se surpreender quando a gente falar que o espaço funciona perfeitamente com os apps da Amazon e da Starbucks, e a ideia é ser exatamente isso: um espaço para captar informações e prever o comportamento dos clientes. Será que a moda pega e a Amazon passa a virar fornecedora do varejo?
05/ Magalu entra em games
A varejista (e, poderíamos dizer, gigante digital?) brasileira vai investir R$ 100 mil em jogos do país, além de financiar a produção completa de novos games. O foco será em jogos de curta duração, como um Candy Crush ou Two Dots. O destaque aqui fica por conta da criação da Magalu Games, uma publisher para criar e promover games. Seria esse já efeito da compra do Jovem Nerd e do Kabum!, que rolaram neste ano? Há uma preocupação com a evolução da Shopee?
06/ Telegram abre espaço para “Sponsored Messages”
A nova ferramenta de ads do aplicativo de mensagens vai permitir que os usuários promovam seus canais e seus Bots dentro dos grupos. Na prática, quem já está em grupos públicos do Telegram com mais de mil assinantes poderá receber essas mensagens patrocinadas, que terão o limite de 160 caracteres.
/Following Up
Novidades dos assuntos que já temos acompanhado por aqui
07/ Substack ultrapassa o 1 milhão de assinantes
A ferramenta paga de newsletter chegou nesta marca com a ajuda da entrada de uma série de autores e escritores reconhecidos na plataforma nestes últimos meses. Se o número não te impressiona, a gente contextualiza: em dezembro do ano passado, eles tinham 250 mil assinantes.
08/ Metaverso: a corrida dos bilhões de usuários (e trilhões de dólares)
Pelo menos é esta a visão de Tim Sweeney, fundador e CEO da Epic Games. Segundo o executivo, é certo que o metaverso tem potencial para se tornar “parte de vários trilhões da economia mundial”. “Os próximos três anos serão críticos para todas as empresas que aspiram ao metaverso, como Epic, Roblox, Microsoft, Facebook”, disse Tim. “É uma espécie de corrida para chegar a um bilhão de usuários; quem quer que traga um bilhão de usuários primeiro, seria o suposto líder na definição dos padrões”. Mesmo assim, ele não vê como uma única empresa pode “deter” o metaverso: “é um termo parecido com internet. Nenhuma empresa pode possuí-lo”.
09/ Disney já olha metaverso para construir um “parque virtual”
Parte dos trilhões que Tim falou na notícia anterior podem ir direto para a Disney. A gigante do entretenimento já está projetando formas de levar seus parques para o mundo digital, por meio de experiências de realidade virtual, dentro de um metaverso. Houve alguma explicação extra de como eles farão isso? Não. Mas fica aí a indicação de que, num futuro próximo, a Disneyland estará em seu celular.
/Coming Up
Radar do Morse sobre novas tendências, produtos e serviços
10/ Facebook quer suas mãos – literalmente
A Meta está testando a sua própria luva do Thanos, quer dizer, uma luva de realidade virtual. Sim, é o que você leu. Quando vestido, o tal device vai permitir que usuário sinta os objetos projetados em VR. O que significa que se você estiver andando pelo Metaverso do Facebook e encontrar um cachorro, poderia dar uma coçada nas orelhinhas dele e sentir como se ele estivesse presente fisicamente. A tal luva ainda é um protótipo da divisão de pesquisas da Meta, mas faz a gente pensar no ponto onde Zuckerberg quer chegar com essa história de convergência entre físico e digital.
11/ Uma nova ad network, agora no carro elétrico
A Apple está indo atrás do carro elétrico e vemos a Tesla se tornando a empresa de carros mais valiosa do mundo. Por quê? Uma das razões está no que esta empresa norte-americana que detém totens de recarga de automóveis acabou de lançar. A Volta lançou a Volta Media Network, uma ad network digital voltada para as faces e para os espaços de recarga dos carros. Os OOHs ficam literalmente na frente dos carros enquanto eles estão abastecendo e, no começo, já contam com uma audiência Target: os consumidores ecologicamente conscientes. Quanto mais pessoas usarem carros elétricos, mais o ecossistema digital ganha em espaços.
/Fighting Up
Update dos movimentos das big techs, concorrentes e reguladores na briga por dados, audiências e capacidade de monetização
12/ Briga de gigantes: Amazon proíbe uso de cartões da Visa no Reino Unido
O motivo? As taxas cobradas pela companhia de cartão de crédito. Para a Amazon, as tarifas são excessivas. A Visa recentemente passou a cobrar 0,5% a mais por transação na Amazon em Cingapura e na Austrália. Nos Estados Unidos, a Amazon poderá, em breve, eliminar a Visa como fornecedora de seu cartão de crédito Prime.
/Cashing Up
Deals que movimentam o mercado
13/ Nubank compra startup de controle financeiro Olivia
A Olivia é uma fintech que utiliza inteligência financeira para a educação financeira dos usuários. Uma das ferramentas da startup é uma solução de controle financeiro e de gastos que usa análise de hábitos dos usuários – e de outros usuários de “clusters iguais” – para ajudá-lo a projetar seus gastos e guardar dinheiro. O valor da transação não foi divulgado. Essa é a sexta compra do Nubank desde 2020.
14/ Grammarly chega ao valuation de US$ 13 bilhões
Para quem não conhece, a startup oferece um software que serve como corretor de texto (além de ter uma feature para analisar o tom das mensagens escritas). Eles receberam uma rodada de aporte de US$ 100 milhões liderada pela Baillie Gifford. Mais ou menos 30 milhões de pessoas utilizam o serviço diariamente.
15/ CloudWalk torna-se novo unicórnio brasileiro
A Startup oferece as maquininhas Infinite pay para pequenas e médias empresas. A startup que usa a tecnologia de blockchain atingiu o valor de US$ 2,15 bilhões depois de investimento de US$ 150 milhões. A rodada foi liderada pelo fundo americano Coatue com participação do DST Global, A-Star, The Live Brazil, Plug and Play Ventures e Valor Capital Group, além da participação dos jogadores de futebol americano Larry Fitzgerald e Kelvin Beachum.
16/ Omie compra banco digital Linker por R$ 120 milhões
A startup de ERP na nuvem está crescendo sua posição em serviços financeiros a partir da aquisição da fintech. “O conjunto de serviços financeiros acoplados ao software nos dá uma vantagem na corrida pelas pessoas jurídicas”, disse o CEO da Omie ao Neofeed.
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