Ghost Interview
O rei do hip-hop
Dr. Dre, rapper, produtor e empresário, foi destaque no Grammy e no mundo dos negócios
Dr. Dre é um rapper, produtor musical, editor musical, empresário e ator estadunidense. Surgiu na cena musical no fim da década de 1980. Ele é considerado um dos mais importantes e influentes artistas de hip-hop de todos os tempos e é conhecido por sua contribuição ao movimento de West Coast hip-hop na década de 1990. É considerado pela revista Rolling Stone como o 56º maior artista de todos os tempos, estando na frente de rappers como Eminem, Tupac Shakur e Jay-Z. Além da sua carreira de sucesso como artista solo, ele também cofundou a empresa de entretenimento ‘Beats By Dre’, que vendeu para a Apple em 2014 por U$ 3 bilhões.
Ele já foi o sete vezes vencedor do GRAMMY, e neste ano recebeu o primeiro prêmio Dr. Dre Global Impact, uma nova categoria de premiação, por suas inúmeras conquistas em sua carreira inovadora de várias décadas. Para falar sobre seus aprendizados e percepções, Dr Dre é nosso convidado do Ghost Interview de hoje!
Na sua visão, o que fez com que a sua carreira chegasse aonde está hoje?
Muito do que eu amo está envolvido com a colaboração reunindo uma equipe de artistas talentosos, engenheiros e músicos com dons diferentes dos meus e que brilham de maneiras que eu não tenho. Tem sido inspirador e crucial para o meu sucesso e sou extremamente grato a todos que compuseram essa equipe ao longo dos anos
Que incrível o prêmio Dr. Dre Global Impact! Como foi receber o prêmio e de que forma isso impacta sua jornada?
Estou extremamente emocionado por este prêmio. Inspiração é uma das minhas palavras favoritas e como criativo é o que estou sempre em busca e espero sair disso só depois que eu me for. O que adoro sobre esta categoria de premiação é que utiliza meu nome para inspirar a próxima geração de produtores, artistas e empresários a alcançar sua grandeza e exigir isso de todos ao seu redor e nunca comprometer sua visão de forma alguma
Você sente ou sentia responsabilidade em relação a sua música? Como você lidava com as críticas e a forma como a mídia e críticos opinivam sobre sua contribuição para o mundo da música?
Eu não sinto responsabilidade de impressionar as pessoas com a minha música, eu sentia que tinha que entrar e fazer minha música da melhor maneira e eu sinto que eu sou o meu maior crítico. Então os críticos lá fora podem falar mas eles não sabem nada sobre o que se passa nesse processo. Ninguém pode criticar as minhas coisas a menos que tenha feito metade das coisas que eu consegui. Existem três tipos de pessoas no mundo: aqueles que não sabem o que acontece, aqueles que se perguntam o que acontece, e pessoas como nós da rua que FAZEM as coisas acontecerem!
Você acredita em equilíbrio entre vida pessoal e profissional? Como foi esta jornada para você?
Você tem que fazer certos sacrifícios quando você está nesse negócio, mas realmente se resume a um ato de equilíbrio. E todo mundo tem que entender isso. Quanto eu estava gravando pesadamente eu trabalhava cinco dias e sempre tirava pelo menos dois dias de folga, mas é um ato de equilíbrio porque você não quer se desconectar de sua família. Eu sempre tento manter esse equilíbrio.
Vocês tiveram uma história interessante com a Beats By Dre, a ponto de ter sido vendida para a Apple em 2014. Durante a concepção do negócio, qual foi o pensamento chave?
Pensávamos como a indústria atuaria por trás do produto. Falamos sobre as pessoas pagarem muito dinheiro por tênis Nike, e de como isso significa que elas também pagariam muito para ter ótimos fones de ouvido, com som de qualidade.
O que você pensou após a venda para a Apple a trajetória da equipe?
O negócio não é bom apenas para a empresa, é bom para a cultura de forma geral. Olhamos para isso como uma influência para que as crianças não sonhem mais apenas em ser atletas e músicos, mas empreendedores e criadores de produtos revolucionários de lifestyle. Um espírito totalmente novo acabou de sair desse anúncio.
Você é um crítico das redes sociais, por quê?
Eu teria provavelmente odiado as redes sociais quando eu estava surgindo porque há uma certa mística que é destruída. Eu gosto da mística, eu gosto de espera, não preciso que ninguém saiba onde estou a cada minuto ou o que estou fazendo. Ou o que estou prestes a fazer… Há uma certa mística que vem junto com a música que é divertida de esperar para ver o que está prestes a acontecer.
Como você mantém a sua sanidade?
O jeito que mantenho minha sanidade é pelo amor que eu tenho pela música e a paixão que tenho pelo hip-hop. Antes de tudo, é meu primeiro amor e eu protejo isso. E eu protejo como eu posso continuar criando.
Qual um conselho que você daria para os jovens que desejam entrar para o mundo da música, como produtores, artistas ou até mesmo empreendedores?
Qualidade acima da quantidade e lembre-se…que tudo é importante. Esse é um dos meus modelos…Tudo é importante!
Qual foi a parte mais difícil de lidar com o business e como você lidou?
No início não sabia nada sobre negócios. A parte mais difícil me foi separar da “besteira”. E o segredo para a minha longevidade eu acho que é o fato de eu ser um perfeccionista.
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