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O seu negócio sabe brincar?

Como brincadeiras podem gerar criatividade e inovação nas empresas

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Nesta semana nos deparamos com um post bem interessante…. Com a chamada “Adulto também precisa brincar”, o post mostrava alguns estudos e informações sobre como o hábito de brincar pode trazer vários benefícios para a saúde, além de deixar a vida mais suave – e que brincadeira não é só coisa de criança. Aqui no Morse nós adoramos o conteúdo mas aproveitamos para enxergar com outros olhos… Será que o ato de brincar pode ajudar líderes e empreendores a inovarem em seus negócios? Obter mais produtividade em suas atividades? Ou potencializar a criatividade em seus produtos?

Rola os dados…

Brincar é tão essencial quanto dormir 

O psiquiatra e pesquisador de peças teatrais Stuart Brown afirma neste estudo que o oposto da diversão não é o trabalho, é a depressão. O déficit de brincadeiras para adultos está a tornar-se uma crise de saúde pública, segundo ele. Todos nós sabemos a importância de uma boa qualidade de sono, mas será que todos sabem que o mesmo também serve para bons momentos de brincadeira? Brincar pode parecer não ter tanta importância para os adultos, mas estudos recentes indicam que para os mamíferos e talvez para todos os vertebrados, pode ser tão essencial quanto a necessidade de dormir. Pesquisadores identificaram que o impulso para brincar se origina no tronco cerebral, uma das regiões mais antigas do nosso sistema nervoso em termos evolutivos. Mesmo sem o córtex cerebral, um rato ainda demonstra vontade de brincar.

Trabalho como playgrounds 

Ainda segundo Brown, o desejo de brincar está subjacente à grande parte das maiores invenções, obras de arte e avanços científicos da humanidade. Quando ele entrevistou ganhadores do Nobel, afirmou que ficou impressionado ao ver como a maioria deles não separava trabalho e diversão. Seus laboratórios eram seus playgrounds. E talvez aí que esteja o grande diferencial de muitos líderes, empreendedores e gênios, eles encontraram uma forma de desfrutar de suas atividades essenciais, de desfrutar da experimentação, dos desafios e da descoberta.

O que vem primeiro? 

É comum separarmos o trabalho da diversão. Sempre ouvimos que primeiro vem o trabalho, depois a diversão, atrelada até a histórias que contamos para as crianças como “Os Três Porquinhos”. Não que a mensagem da história não seja importante, mas quem disse que o trabalho não pode ser divertido? Por que não podemos tornar nosso trabalho essencial em algo para desfrutar? Afinal, eles podem se complementar. O livro “Sem Esforço” (Que aliás, recomendamos muito a leitura) dá vários exemplos de como empresas e profissionais podem unir a diversão com o trabalho, como por exemplo o Lego que ferve de uma cultura de atividades e brincadeiras, o que resulta em diferentes inovações e produtos para o mercado e clientes. 

Outro impacto da brincadeira é o aumento da capacidade cognitiva ou motora dos profissionais. Uma pesquisa que é muito interessante mostrou empiricamente que cirurgiões que jogam conseguem ser melhores na mesa de operações. Um artigo publicado na revista “Archives of Surgery” diz que brincar (ou praticar) com joysticks em games variados pode ajudar o médico na hora de realizar uma laparoscopia (cirurgia realizada através de uma pequena incisão na pele e guiada através de uma câmera e um display). 

Seja você transformando o seu trabalho e sua operação em um “playground”, adaptando o seu trabalho para obter mais momentos para desfrutar ou incluindo a brincadeira como parte da sua vida e do seu time, o ato de brincar poderá ajudar o seu negócio a transformar seus produtos, a melhorar a produtividade e ter mais eficiência nas suas atividades essenciais. O receio de se tornar infantil existe, mas é preciso saber que a diversão e a brincadeira fazem parte da nossa existência e é preciso equilibrá-la em nossa vida e rotina, tornando-as um grande complemento e “parceiras” das nossas atividades essenciais.

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