De smart-speakers até as mudanças nos assistentes de voz, o áudio tem sido tema importante do Morse. Temos até um podcast, poxa vida! Agora, em meio a mil lives de artistas e à falta que os shows ao vivo fazem, pensamos em olhar para outro lado do som: como ele está ajudando a criar novas experiências, a contar novas histórias e a trazer uma forma diferente de conexão com o Mobile. Então senta, aperta o play aqui, e aproveita essa News.
Relax, take it easy….!
Nem sempre a inovação vem a partir de novas tecnologias, às vezes é apenas o uso daquelas que já existem de uma forma diferente. É o caso do que fizeram os aplicativos de meditação – com os sons ambiente e práticas guiadas – eles conseguem ser, ao mesmo tempo, simples e efetivos. De acordo com dados do App Annie, a busca por aplicativos de meditação aumentou em 140% no último mês em comparação com o mesmo período do ano passado. O negócio é tão forte que o Meditopia foi o décimo app. A gente contou por aqui que o Calm entendeu que seus usuários utilizavam as meditações guiadas no final da noite, em busca de sono, e começou a oferecer um serviço de “histórias para adultos dormirem”. A contação segue uma técnica: é feita numa cadência a ponto de levar uma pessoa a dormir.
AS o que?
Se é para falar de mudança de estar acordado para dormir, tem uma outra tendência digital e, como toda boa tendência digital, já virou sigla: ASMR. A sigla em inglês para a expressão “Resposta Sensorial Autônoma do Meridiano” que, por sua vez, explica um grupo de sensações físicas (como formigamento no couro cabeludo) que levam ao relaxamento. Por que a gente foi até aí? Bem, o tal “estado relax” precisa de estímulo auditivo. Daí que começaram a surgir vídeos e mais vídeos e mais podcasts nessa vertical. Sim, ASMR virou um estilo. E qual estilo é esse? São vídeos longos, normalmente com sons baixos e repetidos. Alguns dizem que realmente essa combinação é capaz de apagar qualquer um. O que a gente sabe é que não só marcas como Pringles e Ikea usaram essa técnica para alguns ads digitais no ano passado, como também que com a Covid-19, a busca pelo ASMR subiu! Para alguns, no entanto, não é só ao sono que o áudio pode levar, como também para… experiências psicodélicas.
The Doors of Perception
Há alguns anos atrás, uma empresa chamada I-Doser se disse capaz de criar uma “droga digital”, basicamente um som binaural que, quando escutado alto nos fones de ouvido, é capaz de entorpecer o usuário. Alguns dizem que conseguiram relaxar muito, outros falam que viram cores e formas brilhantes…. Saindo desse mundo da psicodelia e entrando na música (o que, se você parar para pensar, nem foi um desvio tão grande no assunto): nas últimas semanas, um audio viralizou via Whatsapp, na mensagem que seguia a música do havia a explicação que se você desse play na canção do Pentatonix, sentiria como se os cantores estivessem fora do fone, na sua casa. Era a tal “tecnologia 8D”. mesmo que especialistas já tenham mostrado que a música em questão não usa essa tecnologia, isso não quer dizer que o 8D não exista. Para falar a verdade, ele foi desenvolvido lá nos anos 80 com a promessa de maior imersão na gravação, mas só chegou à realidade nos últimos anos, graças à união com vídeos 360 e realidade virtual. O resultado você pode ouvir aqui. Assim como os sons criados pela I-Doser, o 8D é um áudio binaural e deve ser escutado em fones de ouvido. Se a gente está num momento de repensar os shows e concertos ao vivo, por quê não levar em consideração esse tipo de tecnologia imersiva?
Sing with me
A música muda mesmo a nossa vida, você sabia que a playlist que escuta no seu trabalho pode alterar a forma que você faz as suas tarefas? Indo no caminho contrário, a maneira com que a gente vive altera as músicas que escutamos. E quem pode provar isso é o Spotify! Entre 19 e 25 de março, quando parte do mundo já estava repetindo o termo “isolamento social” com alguma certeza, o serviço viu aumento de 135% nos streams da música “Don’t Stand so Close to Me” do The Police. Ainda de acordo com a empresa sueca, a quantidade de músicas “tranquilas” e acústicas aumentou na playlist dos usuários do serviço de streaming – e houve diminuição substantiva do número de canções dançantes. Afinal, as pessoas estão fazendo menos festas em casa, não é? Isso não quer dizer que a gente não está escutando música junto, bem pelo contrário. Em países asiáticos, que passaram pela quarentena antes da gente, houve crescimento exponencial dos aplicativos de karaokê….
Vozes e mais vozes
As vozes, sem melodia, também podem criar uma boa história – e uma experiência fora do comum. É o caso dos “audio-porn” – e a gente acha que o nome é explicativo. Ou dos audiobooks, segmento que também está crescendo com a quarentena. Além disso, ainda temos que comentar sobre a Audm, companhia que o New York Times comprou e que é especializada em usar vozes profissionais para “ler” ou dramatizar reportagens escritas. O negócio é que ainda é possível inovar em storytelling com o som. É só ter um bom ouvido…
Já parou para pensar como usar essa tecnologia para sua marca? Uma empresa de turismo que te “leva” a uma viagem binaural mesmo sem sair de casa? Até test drive de moto bineural já foi feito nesse sentido, com o Honda CB 1300 áudio test drive. Quer saber como a sua marca pode criar experiências Mobile via Biaural Ads? Fale com a Hands!