Morse News
Morse e Hands na TV
Morse e Hands na TV
Neste final de ano ainda deu tempo de colocar no ar, e aqui literalmente, mais uma novidade: o “Mundo dos Apps”. O projeto, desenhado entre o Morse, a Hands, a NET e a Claro, leva para televisão uma curadoria interativa de aplicativos para smartphones. Transmitido ao vivo pelo canal 500 da Net e Claro TV, com reprises no digital, o programa de 30 minutos tem como objetivo apresentar e explicar novos aplicativos para audiência e ajudar as marcas no desafio de atrair e engajar novos clientes através dos Apps. O projeto conta também com a “Mundo dos Apps Store”, uma vitrine de aplicativos que opera de forma sincronizada à programação. Com um QR Code fixo na tela da TV, durante todo o programa, a audiência é convidada a acessar a lojinha no smartphone para ir acompanhando e baixando os Apps. No piloto com a Flapper, aplicativo de aviação executiva, a empresa bateu o pico histórico de downloads em um único dia. Clique aqui e saiba como levar seu aplicativo para o Mundo dos Apps.
/What`s Up
Facebook aumenta o tom contra Apple em anúncio
Natal chegando, e as Big Tech resolveram levar a discussão para a mesa da ceia. Dessa vez, a rede social de Zuckerberg, criticou abertamente as novas regras de privacidade e coleta de dados da Apple em um anúncio publicado simultaneamente nos maiores jornais dos Estados Unidos. No texto do anúncio, o Facebook se diz “em favor dos pequenos empresários”, que seriam os mais lesados pela diminuição do alcance e das capacidades de personalização de ads – sem as permissões de uso de dado dos usuários. Segundo a imprensa norte-americana, o Facebook deve seguir no ataque e publicar um outro anúncio acusando a Apple de acabar com “a internet de graça”. Aqui talvez você consiga visualizar a razão pela qual o Facebook esteja colocando lenha na fogueira contra as novas regras da Apple. Para quem faz parte da indústria, o bate boca apenas serve para polarizar uma discussão bastante sensível do mercado – que envolve não só a privacidade dos usuários, mas também a própria forma como a indústria pensa em uso de dados para personalização de ads.
Google é alvo de terceiro processo antitruste nos EUA, dessa vez no segmento de ads
Procuradores-gerais de 10 Estados dos EUA entraram com um novo processo antitruste contra o Google – este é o terceiro aberto apenas neste ano. Dessa vez, os procuradores, liderados pelo Texas, atacam diretamente uma possível atividade de monopólio do Google no mundo dos ads digitais e das adtechs. “Se o livre mercado fosse um jogo de beisebol, o Google estaria posicionado como o arremessador, o rebatedor e o árbitro”, afirmou Ken Paxton, secretário de Justiça do Texas. Um outro ponto que este processo investiga é sobre a relação “conspiratória” do Google com o Facebook, mais especificamente, com o WhatsApp. Se você está perdido nas investigações contra a Big Tech, o pessoal da Wired explica melhor aqui (se você quiser se aprofundar mais nesse assunto, acompanhe o MorseCast de hoje). Não esperem rapidez na resposta desse quiproquó todo: o processo do DOJ – aquele, dos 48 procuradores juntos – pode ser julgado apenas em 2023.
/Following Up
UE fecha cerco e pode exigir que Big Techs se dividam
A Comissão Europeia colocou duas leis para votação no Parlamento Europeu no começo da semana passada: a Lei de Serviços Digitais e a Lei Digital de Mercados. Ambas visam criar novas regras para todos os serviços digitais que operam na região. A ideia de ambas as regras é permitir um ambiente competitivo no âmbito digital. Uma das propostas indica que firmas grandes que forem multadas três vezes seguidas por ações anticompetitivas num espaço de cinco anos estarão sujeitas a “remédios estruturais” – com exigência de separação dos negócios (hora aqui de lembrar que, entre 2017 e 2019, o Google já foi multado três vezes na UE por atitudes anticompetitivas). As leis se preocupam em observar mais as “gatekeepers platforms”, ou seja, plataformas que têm diversos serviços diferentes embutidos.
Compra da Fitbit pelo Google é aprovada por órgão europeu
Não é só de broncas às Big Tech que a União Europeia vive. Na semana passada, a UE aprovou a compra do Fitbit pelo Google. A aquisição, no entanto, foi feita sob a condição de que o big G não use os dados coletados pela Fitbit para o segmento de ads pelos próximos dez anos. O prazo não é definitivo e a Comissão Europeia indicou que pode estendê-lo.
/Coming Up
AWS lança serviço de Mapa para desenvolvedores
O Amazon Location será um novo serviço para prover mapas e para marcar localizações de interesse para os desenvolvedores que já utilizam a AWS. A Amazon se baseia nos dados da Esri e da Here Technologies. O Location não vai oferecer feature de rotas.
Google deixa de operar Android of Things, sistema operacional de IoT
Por aqui sempre falamos de lançamentos, mas dessa vez vamos para o lado contrário, porque o Google anunciou o fim do Android of Things, seu sistema operacional voltado para smart-homes. Lançado em 2016, o OS era uma versão mais simplificada do Android para smartphones e tinha como objetivo ser o OS para operar todos os “smart”- objetos da casa. Acontece que o Android of Things não decolou e ter um único sistema para objetos tão diferentes se tornou um desafio grande demais para o Google operar!
Microsoft pode fabricar próprios chips para os tablets Surface e para PC
Esse movimento vem depois da Apple já ter anunciado que vai fabricar os chips de seus aparelhos. Mesmo ainda não oficial, a notícia já foi capaz de derrubar as ações da Intel em 6%, uma vez que ambas empresas são parceiras de longa data. Para parte dos analistas essa corrida significa outra coisa: as grandes da tecnologia estão se adaptando para a chegada do edge computing. Será o edge o futuro pós-cloud?!
Twitter lança “Spaces”, rede social de chat de voz
Produto chamado “Twitter Spaces” está em teste beta e vai, basicamente, permitir que pessoas conversem entre si numa ferramenta de chat. Mas apenas usando a voz! O conceito de ser uma rede social baseada na interface de áudio não é novidade. Aqui no Brasil, por exemplo, o Cazé Peçanha, ex-VJ da MTV, lançou por idos de 2008 a Gengibre, um microblog por mensagens de voz, com proposta muito similar ao Spaces. Será que desta vez vai pegar?!
Facebook está desenvolvendo ferramenta de live e live-shopping para celebridades e influencers
Rede social está desenvolvendo uma feature de livestreaming voltado apenas para celebridades e grandes influencers, meio parecida com a ferramenta da rival Cameo. Chamada “Super”, a feature deixa que usuários paguem por vantagens como tirar uma selfie com o host, ou fazer perguntas personalizadas. Além disso, a ferramenta ainda contém uma capacidade de venda de produtos – o tal do live shopping. Na última sexta-feira falamos exatamente sobre a tendência do “direct to creators” com o aumento das plataformas que monetizam diretamente os influencers.
/Cashing Up
Os 10 maiores M&A de Tech de 2020
2020 também foi um ano fora da curva para o mercado de fusões e aquisições de tecnologia. Os 10 maiores deals do ano somam US$ 165,2 bilhões, ano passado, tal soma deu US$ 40 bilhões. Aqui, o TechCrunch relembra quais foram os maiores M&As do ano, com destaque para a compra da fabricante de chips ARM pela Nvidia, por US$ 40 bilhões; e pela compra do Slack pela Salesforce por US$ 27,7 bilhões.
Creditas recebe aporte de US$ 255 milhões e se torna o 11º unicórnio brasileiro
O ano ainda não acabou! A fintech fundada pelo espanhol Sergio Furio acaba de levantar US$ 255 milhões em uma rodada série E, liderada pelo fundo de impacto LGT Lightstone, que a avaliou em US$ 1,75 bilhão, uma valorização de 133% em comparação ao último aporte liderado pelo Softbank, em julho de 2019. Com o aporte, a companhia se torna o décimo primeiro unicórnio brasileiro!
Banco Inter compra 60% de startup de renegociação de dívidas, Meu Acerto
O banco digital desembolsou R$ 20 milhões em uma oferta primária de 60% da fintech que atua na renegociação de dívidas. A MeuAcerto tem 8,5 milhões de clientes, dos quais 65% são ativos. Há duas semanas, a Boa Vista comprou a AcordoCerto, empresa desse mesmo setor – chamado de winback, como comentamos por aqui.
Tencent compra mais 10% de participação em Universal Music
Com a aquisição, a chinesa dobrou sua fatia dentro da gravadora – um ano depois de ter comprado os primeiros 10%. A operação avalia a gigante da música em 30 bilhões de euros. Com o acordo, feito com a Vivent, a dona do WeChat aumenta sua presença na indústria musical – lembrando aqui que ela também tem participação na Warner Music.
Coinbase, principal exchange de bitcoins, entra com pedido para IPO
Companhia tem mais de 35 milhões de usuários em sua plataforma de compra, venda e troca de criptoativos. O pedido para abrir capital nos Estados Unidos foi feito “em segredo”, mas aconteceu na mesma semana que a bitcoin chegou ao seu maior valor histórico: de US$ 23 mil!
Reddit compra rival do TikTok, Dubsmash
A rede comprou a plataforma de vídeos curtos e dublagem de músicas, Dubsmash. Os termos do acordo não foram divulgados, mas a Dubsmash continuará operando a plataforma e a marca, enquanto o Reddit vai integrar as ferramentas de criação de vídeo.
/Hurry Up
Zoom suspende limite de tempo grátis para reuniões de final de ano (Zoom)
Equipe do Google pede afastamento de executiva após demissão de especialista em ética (Reuters)
“Agora somos uma empresa de moradia”, diz CEO do QuintoAndar (Estado de S.Paulo)
As marcas brasileiras mais criativas de 2020 (Meio & Mensagem)
WPP prepara estratégia para os próximos 5 anos – e aqui estão os highlights (The Drum)
Como será 2021?
Segundo a Amazon (WSJ)
Segundo o IAB (IAB)
Segundo a Deloitte (VentureBeat)
Segundo a Wired (Wired)
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