Proxxima

Morse News

Mindset esportivo nos negócios

O seu time joga sabe jogar como equipe? E você tem a disciplina de um atleta?

Published

on

Quer receber o Morse no seu e-mail? Inscreva-se na newsletter e compartilhe com os colegas


Você já reparou como o esporte pode nos ensinar (e muito!) sobre aspectos de negócios? Assim como um jogador de tênis precisa “resetar sua mente” a cada ponto para manter o foco e determinação a cada nova jogada, essa mesma abordagem pode ser aplicada aos negócios. No processo de vendas, por exemplo, cada interação com um cliente é como um “ponto”, exigindo uma mentalidade de reinicialização para lidar com desafios e rejeições.

Da mesma forma que um tenista não pode permitir que erros anteriores afetem o próximo movimento, um vendedor bem-sucedido não deixa que reveses passados afetem a abordagem com o próximo cliente em potencial. Essa habilidade de resetar a mente não apenas preserva a confiança e a motivação, mas também permite uma abordagem mais objetiva e estratégica, aumentando as chances de conquistar uma vitória tanto nas quadras quanto no mundo dos negócios.

Ataque e defesa

Já o Basquete, como um outro exemplo, é um esporte que se resume a uma constante e rápida movimentação alternada entre ataque e defesa, que é comparável à agilidade necessária nos negócios. Cada movimento é uma oportunidade de dar o seu melhor e tomar uma boa decisão, mas sabendo que dando certo ou errado é importante retomar a posição para não deixar passar nenhum revés, já que ganha quem acumular mais pontos, e não quem fizer o primeiro ponto. Seja na quadra ou no mercado, o acúmulo de boas decisões fazem com que o profissional ou atleta ganhe confiança no decorrer do “jogo”. Então, é muito comum que atletas com essa sequência de boas decisões sejam classificados como “On Fire”. Mas assim como nos negócios, um atleta com um excesso de confiança pode atrapalhar toda a estratégia e movimentação de um time. 

Time e confiança 

Por outro lado, você construir confiança com seu time, mesmo você sendo o melhor, é fundamental para que o jogo aconteça e as oportunidades possam fluir. Quanto mais pessoas na “escalação”, mais desafiador e complexo o jogo, e a movimentação. E deixar o ego de lado é uma peça essencial.

Na última jogada da final da NBA de 1997 (jogo 6 – Utah Jazz x Chicago Bulls), o Chicago Bulls precisava fazer uma cesta, e para conseguir organizar esse feito, eles pediram um tempo para montar a jogada. O treinador Phil Jackson (Já tivemos Ghost Interview dele aqui) reconhecido pela sua liderança, entendeu que teria uma grande marcação da defesa do time adversário sobre o Michael Jordan, líder, melhor do time e GOAT (Maior de todos os tempos). Portanto, eles montaram uma jogada para o Jordan fazer o arremesso, mas já com um Plano B caso a defesa “caísse em cima” do Jordan com foco em travar a jogada. E foi o que aconteceu, Michael até ameaçou arremessar, mas escolheu passar a bola para o Steve Kerr, que era um jogador “mediano” na época, fazer o arremesso.

O ego, que é muito comum para os atletas da NBA, foi deixado de lado por Michael para que Steve pudesse fazer o arremesso mais importante da partida, e da temporada, fazendo o ponto do título, e colocando o Chicago Bulls como campeão. Isso não só mostra a importância de construir confiança do time como um todo, onde cada um faz o seu papel, mas também do líder do time de confiar no seu elenco e quem está ao seu lado. No fim, Steve até brincou em seu discurso “Na hora pensei: Eu vou ter que resgatar o Michael de novo!”.

Disciplina como pilar chave 

A disciplina é um dos elementos chaves para os atletas e há diversos atletas que nos inspiram e demonstram a importância disso também na nossa rotina enquanto profissionais e empreendedores. Kobe Bryant, considerado um dos maiores jogadores de basquete da NBA, era grande referência em performance e disciplina. A sua disciplina virou “case” na NBA. O treinamento de Kobe se tornou famoso, ele simplesmente não aceitava que alguém treinasse mais que ele e a disciplina era incontestável. Ele afirmava que nunca foi um jogador fácil por justamente exigir a disciplina de todos. Ele comprava a ideia de todos com base em suas atitudes e esse mindset de performance fez com que ele se tornasse um dos maiores da história da NBA. No fim, o seu mindset e rotina de treinos, ou seja, o seu “exemplo”, fez com que ele inspirasse e “puxasse” outros atletas. 

E assim como nos negócios, aprender com os melhores e mais experientes é um grande caminho. O maior ídolo de Kobe era Michael Jordan e desde pequeno ele sempre foi atrás das recomendações e dicas de Michael. Mas na hora de ser questionado quem ganharia no “X1”, Kobe não pensava duas vezes em responder “Eu”, por conta do seu nível de competitividade e disciplina. 

Na mesma linha, Serena Willians já ressaltou a importância de nunca desistir. Segundo ela, ela não era a melhor jogadora, não era a mais talentosa, e nem era jogadora mais alta. Mas, segundo ela, você não precisa ser a mais inteligente, você não precisa ter todo o funding do mundo, você não precisa ter todas as portas abertas. Está tudo na atitude de que você irá trabalhar duro e não deixará nada te deter, e, lógico, nada vai fazer você desistir.  

Espírito de aspirante 

“Os campeões não reclamam e se lamentam, estão muito ocupados treinando para se tornar melhores”. Esta é uma frase dita pelo treinador Bernadinho em um podcast onde ele aborda toda a sua visão sobre o espírito de aspirante. Na sua visão é mais difícil se manter como líder do que chegar na liderança. Afinal, a vitória pode fazer algo muito perigoso ao time: ilusão de baixar a guarda. E isso se aplica aos nossos negócios, ativar o “modo crise” ou o “espírito de aspirante” faz com que nosso time nunca baixe a guarda, e vá sempre atrás de boas soluções, melhorias, inovação, tendências e oportunidades. Segundo Bernardinho, as pessoas pensam que são líderes, elas na verdade estão líderes e só conseguimos manter uma equipe campeã sendo campeã através do espírito de aspirante. 

Visão de Time e Colaboração 

Como comentamos, quanto mais pessoas envolvidas, mais desafiador e complexo um jogo se torna. Nas empresas isso também acontece. O desafio com o futebol, que possui 22 atletas, é lidar com os jogadores não só no “campo” mas no “extra campo” também. A cultura do time molda o que aquele elenco alcançará na temporada e o propósito em conjunto é fundamental para esse alinhamento. Se um atleta tomar uma decisão errada, isso afetará o restante do time. Um erro individual pode acabar com o campeonato e é por isso que cada um tem que fazer a sua parte bem feita.

O futebol é um jogo de risco, incerto e cheio de surpresas (Copa do Mundo que o diga!), assim como o mercado e o empreendedorismo. Nada adianta um goleiro acertar 99% do jogo e no final ele errar, o seu erro pode acabar com o jogo. Ou se um atleta errar um passe antes, pode permitir que o “concorrente” vá lá e faça o gol. Tudo conta. Nos negócios, pode ser uma reunião, um networking, um alinhamento, uma troca de informação, um feedback. 

A inteligência emocional, uma habilidade vital nos esportes incertos e arriscados, também é crucial nos negócios. No futebol, como no mundo empresarial, um único erro pode ter consequências significativas. A capacidade de gerir emoções, adaptar-se a situações imprevistas e manter a calma sob pressão é uma lição valiosa que os esportes ensinam aos profissionais de negócios.

Vale a pena acompanhar! 

O mundo esportivo oferece uma rica fonte de lições e inspirações para os negócios. Desde a mentalidade resiliente de um atleta até a cooperação em equipe e a inteligência emocional necessária para enfrentar desafios, as táticas esportivas podem ser traduzidas em estratégias empresariais bem-sucedidas. Assim como atletas de elite buscam melhorar e aprender com os mestres, os empreendedores também podem se beneficiar ao incorporar os princípios do esporte em suas jornadas rumo ao sucesso corporativo.

Existem diversos documentários, filmes e séries que abordam esse mindset no esporte e o “backstage” de grandes aprendizados e acertos de atletas e times. Fica aqui a dica do Morse para o final de semana:

Last Dance  (Netflix) 

F1 – Dirigir para Viver  (Netflix) 

Arremesso Final  (Netflix) 

The Playbook – Estratégias para vencer (Netflix) 

Brasil 2002 – Os bastidores do Penta (Netflix) 

Arremessando Alto (Netflix) 

TED Lasso (Apple TV)

Moneyball: o Homem que mudou o jogo (Netflix, Amazon Prime, Apple Tv e Globoplay)

The Inner Game of Tennis (Livro)

Open: André Agassi (Livro)

My Story: Rafael Nadal (Livro)

The Master: The Long Run and Beautiful Game of Roger Federer (Livro)

Ghost Interview de Serena Willians 

Ghost Interview de Roger Federer

Continue Reading
Advertisement Proxxima

Trending

Copyright © 2021 Morse News