Uma guerra silenciosa está acontecendo entre as principais varejistas on-line dos EUA. Os soldados? Uma legião de bots, criados para realizar um processo chamado de “raspagem”, que se consiste em verificar os preços expostos nos sites da concorrência e ajustá-los de acordo com a demanda.
Nos olhos dos outros é refresco
Apesar da raspagem de dados não ser um crime — ela é utilizada para outros temas, como pesquisas de referência — muitas marcas têm um pé atrás na técnica porque ela também permite que suas infos sejam vistas e potencialmente copiadas por outros. Como bloquear o acesso de bots não é uma opção, já que essa é a mesma metodologia que buscadores usam para indexação, empresas apostam em outras táticas para barrar o acesso dos robozinhos, como o uso de captchas ou análise do acesso de acordo com o comportamento do usuário.
Bots bons vão para o céu (do index)
Quem está no mercado sabe muito bem que anda em gelo fino: se um serviço começa a detectar o acesso contínuo de muitos robôs virtuais, a empresa pode ficar mal falada no mercado. Por isso, companhias focadas em oferecer à empresas a melhor “raspagem” se esforçam para criar soluções cada vez mais sofisticadas. Especialmente em setores cujos valores são influenciados de acordo com o acesso, como companhias aéreas. É a maior guerra de preço que você nunca viu.