Sem Categoria
Loft e Gympass dão as cartas
/What’s Up? O que agitou os últimos dias em nosso mercado
1/ Loft adquire CredPago em negócio bilionárioA Loft, que recentemente recebeu aporte de US$ 525 milhões, comprou a fintech CredPago. Com a operação, a startup aumenta sua amplitude do mercado imobiliário para oferecer também produtos financeiros. A CredPago foi fundada em 2016 e traz um serviço que analisa e cruza dados para encontrar um fiador para quem está querendo alugar um imóvel. A Cred também consegue dar uma informação valiosa para os corretores: qual valor o cliente consegue, de fato, pagar pelo aluguel.
2/ Globo cria startup de eSports e games A Globo Ventures fez spin-off de sua divisão de eSports e games que agora é independente e passa a ser chamada de Player 1 Gaming Group. A startup vai contar com investimentos da Globo Ventures e essa nova fase foi feita pensando no crescimento da indústria dos games e eSports com foco no consumidor altamente engajado. Essa movimentação vai passar a valer depois que a Player 1 bater a marca de 1 milhão de gamers.
3/ “O Instagram não é mais um app de fotos”O Insta deixou de ser um app de compartilhamento de fotos, disse o head do aplicativo esta semana. A afirmação é apenas o primeiro passo da mudança que o aplicativo vai passar durante este ano. Segundo a imprensa norte-americana, cada vez mais, o Facebook está tentando transformar o Insta no TikTok, como aplicando os vídeos em tela inteira no feed dos usuários e os formatos do Reels. Outra mudança que está por vir será de recomendar conteúdos sem precisar seguir a conta.
4/ Microsoft e Google quebram a trégua legalOu seja, vem briga por aí. As duas gigantes da tecnologia tinham um acordo informal desde 2015 para evitar batalhas legais entre si. O jogo virou mesmo, já que o tal acordo de cavalheiros não foi renovado este ano. Isso vem justamente quando a Microsoft começa a atacar mais as ações do Google no mundo de ads e de search. Já o Google diz que a Microsoft está incomodada com a ameaça ao Office e ao serviço de nuvem, Azure. Bem, preparem as pipocas…
/Following UpNovidades dos assuntos que já temos acompanhado por aqui
5/ Facebook lança ferramenta de newsletters: BulletinA plataforma tão esperada do FB apareceu: uma área para publicar artigos e newsletters – sejam eles pagos ou de graça. Batizada de Bulletin, a ferramenta opera em um site diferente do Facebook, mostrando que Mark Zuckerberg quer competir diretamente com o Substack. Os criadores que escolherem ter as suas newsletters pagas na plataforma poderão ter acesso a recursos extras, como grupos fechados do Facebook.
6/ Inter prepara integração com a StoneO banco Inter, que acabou de captar R$ 5,5 bilhões, já se prepara para usar esse dinheiro junto com a Stone. Trouxemos aqui no Morse a notícia que a Stone comprou uma fatia de quase 5% do banco, com essa nova parceria o Inter vai fornecer funding para as redes varejistas conectadas na Stone e oferecer serviços bancários aos seus pequenos clientes. E tem mais, o banco está mirando na Inter shop, seu marketplace, contando com os sistemas da Linx para crescer no varejo.
7/ Cai de 65% para 54% proporção de brasileiros que apontam lojas físicas como canal favoritoA pandemia trouxe algumas adaptações digitais e no modo de vida dos consumidores. Já falamos aqui sobre as mudanças nos pagamentos digitais. Agora, vamos ver como esse cenário impactou o varejo: no começo da pandemia 65% da população brasileira preferiam consumir em lojas físicas, esse número caiu para 54%. Olhando para os comerciantes: 72% vêem a inteligência artificial como algo positivo para os negócios e metade pretende investir em mobile commerce e modalidades de vendas omnichannel.
/Betting UpNotícias que não saíram mas que, por nossas análises, apostamos que devem acontecer em breve
8/ Microsoft no mundo dos Creators?A Microsoft, por duas vezes, perdeu espaço em pilares estratégicos; social e mobile. No primeiro, com o MSN Messenger, lançado em 1999, como um dos primeiros serviços de conversa instantânea digital, que poderia ter levado a empresa a um posto relevante no mundo social. No segundo, perdeu a oportunidade dos smartphones, que segundo o próprio Bill Gates, foi o maior erro da empresa. Porém, é óbvio que a empresa tem inúmeras qualidades, até porque, com US$ 2 bilhões de valuation… E uma delas é a sua capacidade de monetizar seus ativos digitais cobrando por eles, pela venda ou assinatura. Diferente das demais big techs que possuem (mas estão querendo mudar) modelos de negócios pautados em serviços gratuitos monetizados por dados e publicidade. Não estaria aí uma oportunidade? Com o mundo social migrando para monetização de conteúdo e criadores de conteúdo, seria essa a oportunidade de Bill virar o jogo? Vale lembrar que o Substack ainda continua solteiro…
/Coming UpRadar do Morse sobre novas tendências, produtos e serviços
9/ Spotify vai fazer festivais de música usando Big DataO Spotify projeta entrar no mercado de eventos musicais. Com que diferença? Os dados de hábito musical dos seus usuários. Com a quantidade de informações que o aplicativo tem de quem escuta o seu serviço de streaming, eles conseguem entender quais bandas e shows podem fazer sucesso em áreas específicas.
10/ Ex-Kayak lança app para descoberta de podcasts Não foi só o Spotify interessado em um aplicativo de descoberta de podcasts. E quem entrou nessa onda foi o Paul English, cofundador da Kayak, que lançou o Moonbeam, um app que combina machine learning e curadoria humana para recomendar melhores opções de podcasts para os usuários. O diferencial vem agora: os hosts de podcasts podem criar conteúdo visuais como clipes (curtos) de seu programa para colocar nas redes e há um espaço de interação dos fãs com os criadores para dar dicas e feedbacks sobre o conteúdo. E falando em Podcast, queremos saber sua opinião, como tem sido sua experiência com o MorseCast?
11/ Twitter e Instagram miram o OnlyFansTanto o Twitter quanto o Instagram indicaram, nesta semana, que estão de olho em criar espaços em que os criadores possam cobrar por conteúdos exclusivos. Se isso te lembrou o OnlyFans, não é por mera coincidência. O Twitter está trabalhando em criar uma TL apenas para “melhores amigos”, e fazer com que os criadores consigam escolher quem pode ou não ler o tuíte. Enquanto o instagram vai testar uma ferramenta de stories exclusivos.
12/ Google Health tem interface vazada O setor de saúde é, de fato, a nova fronteira das Big Techs. O aplicativo Google Health teve imagens vazadas de como será sua interface. Os registros mostram ferramentas que ajudam a coletar e armazenar informações pessoais de registros médicos. O app possui também capacidade de controlar melhor suas consultas e permite que o usuário possa compartilhar dados com amigos e familiares conhecidos. Como fazer isso? É preciso vincular as contas online de onde foi recebido o atendimento médico e aí deixar que a própria plataforma deixe tudo separado e arquivado.
13/ Dados para um seguro de carro mais barato A Jeep quer dar descontos em seguro para veículos usando os dados que os próprios carros já captam. Essa conexão é feita aproveitando a ferramenta que já vem no carro para enviar dados sobre o perfil de uso do motorista e fazer a cotação que se encaixa para ele, de forma individualizada (claro que esses dados precisam ser consentidos!) Os dados são baseados na quilometragem, localização, velocidade e aceleração e mandados para a startup brasileira Pier que vai oferecer descontos por usar os dados e processamento de informações dos motoristas.
14/ Startup transforma fãs em investidores de influencersImagina ser investidor direto do seu game favorito? Ou do projeto que o seu youtuber mais querido está lançando? Não, não estamos falando de pagar para os criadores, mas investir mesmo. Com algum retorno. A brasileira Divi-hub pretende trazer isso para o mercado. A ideia é que os usuários consigam fazer aportes de, no mínimo, R$ 10 para tais projetos, se tornando acionista deles. A plataforma permite investir em cotas de uma propriedade de entretenimento e ser remunerado pelas receitas desse ativo, de acordo com o volume de “ações” ou “divis” adquiridos. Entre outras opções, o leque pode incluir um canal no YouTube, uma música ou outro projeto da chamada economia criativa.
/Cashing UpDeals que movimentam o mercado
15/ Gympass recebe investimento de US$ 220 milhões e dobra de valuationA startup que torna a adesão a academias mais acessível para funcionários corporativos, levantou US$ 220 milhões em uma rodada de investimentos liderada pelo SoftBank Group. Agora, ela dobrou de valor, sendo avaliada em US$ 2,2 bilhões. Com a grana, a empresa pretende focar mais nas PMEs e também em criar um sistema de recomendação de atividades para o usuário final, ajudando o RH das empresas a pensar em formas para engajar os colaboradores.
16/ Robinhood é avaliado em US$ 55 bilhões antes do IPOO IPO da fintech finalmente virou realidade, ou melhor, está a caminho. A Robinhood lançou os papeis para abrir o capital nesta semana. E, enquanto a operação não rola, o burburinho que acontece no mercado é sobre o valuation da fintech. Algo próximo dos US$ 55 bilhões, dois terços maior do que era avaliada anteriormente. Além disso, os números da startup mostraram que o meme, às vezes, compensa bem, já que 17% da receita da empresa no primeiro trimestre veio da transação de criptomoedas, mais especificamente as dogecoins. Isso porque nem contamos aqui do peso do efeito reddit…
17/ Temos um unicórnio brasileiro das bitcoins!Mercado Bitcoin recebeu aporte de R$ 1 bilhão – ou melhor, US$ 200 milhões – do SoftBank. Com o investimento, o grupo dono da maior plataforma de exchange de criptomoedas da América Latina chega ao valor de mercado de US$ 2,1 bilhões. A fintech tem 2,8 milhões de clientes (700 mil que entraram apenas entre janeiro e junho deste ano), ou 70% do número de investidores individuais na B3; e chegou ao patamar dos R$ 25 bilhões transacionados.
18/ Duolingo vai abrir capitalO aplicativo de ensino de línguas entrou com toda a papelada para fazer o famoso IPO lá nos Estados Unidos. No seu último valuation, a empresa chegou a US$ 2,4 bilhões, mas os documentos mostram queno ano passado eles tiveram receita de US$ 161,7 milhões, mais do que o dobro do registrado em 2019. Ou seja, podem esperar um valuation bem maior do que os 2 bilhões.
19/ IPO da Taboola levanta US$ 500 milhões A adtech israelense abriu capital em NY e levantou um pouco mais de US$ 525 milhões no processo. Na mesma semana, a Outbrain, companhia com a qual a Taboola desistiu de fazer uma fusão no começo do ano, entrou com a documentação para abrir o capital também. Falando em Taboola, temos um podcast com o diretor-geral da Taboola no Brasil, Fernando Tassinari, confira aqui.
/Hurry Up
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