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Data is the present (and the future)

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Os dados se tornaram o centro das atenções do mercado digital, tanto que “Big Data” virou aquela palavra mágica que usam na hora de falar de qualquer tipo de novidade.  De maneira prática, as informações geradas pela análise de grande quantidade de dados, de fato, têm oferecido força estratégica para as empresas enfrentarem o dia a dia. Enquanto isso, o tal do Big Data também abriu a possibilidade para pesquisadores fazerem o impossível: prever o futuro. 

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    Inspirados pela turma do Marty McFly, a gente resolveu começar pelo futuro. Um novo formato de modelar dados utilizando inteligência artificial, o Multi-Agent AI (MAAI), tem conseguido absorver a análise de comportamento de indivíduos de maneira massificada. O que isso significa? No lugar de prever o comportamento apenas de clusters, os cientistas têm sido capazes de prever o comportamento de cidades inteiras, a partir da junção da análise de todos os grupos de pessoas diferentes que fazem parte desse local. 

    Tipo The Sims

    Além da infraestrutura, esse tipo de tecnologia só é possível porque os muitos anos de digital e a qualidade de dados de Mobile deram aos cientistas a capacidade de entender e quantificar os comportamentos humanos. Assim, eles conseguem modular esses tipos de informação e, literalmente, replicá-la em grandes escalas e entender possíveis impactos. Como uma sociedade estabelecida reage à mudança climática? Como uma cidade funciona depois da entrada de um grande fluxo de imigração? Igual a um The Sims, só que para governos e agências (e sem a parte toda do Game). A Noruega, por exemplo, está utilizando este tipo de inteligência para entender qual o impacto da entrada de imigrantes refugiados no país e para modular quais políticas públicas adotar a partir disso. 

    A gente já levou vocês para o futuro, mas e se a gente disser que, agora, enquanto você lê isso (e enquanto a gente escrevia) tem muita empresa analisando dados de clientes (e de futuros clientes) para ter um tipo de refino na previsão e na estratégia? É o que mostrou o ranking de marcas mais valiosas do mundo em 2019 da Interbrand. As 20 primeiras são todas companhias que colocam os dados como estratégia primordial. Incluindo aí Disney, Nike e Louis Vuitton. Isso para não falar das outras do resto do ranking… Segundo o pessoal da Interbrand, a exigência dos usuários mudou com a entrada de Uber, Spotify e Netflix, passou a ser “mais rápida do que os negócios mais rápidos que existem”. O que significa que ficar atento ao comportamento dos usuários é essencial para as marcas se manterem relevantes.

    Data > Tech

    A lista de 2019, principalmente a parte de baixo dela, nos fez lembrar deste vídeo que tomou conta do mercado, que mostra o crescimento astronômico do valor de mercado das empresas de tecnologia em comparação com as de bens de consumo na última década. Quando companhias como o Uber, o Spotify e o Netflix, que são, essencialmente, companhias de big data (vestidas de aplicativos de utilitários, streaming de música e streaming de vídeo, respectivamente), começam a aparecer e a subir na lista, como aconteceu esse ano, a gente já fica com a sensação de que sabe qual vai ser o final.  

    Hora de Agir

    Com medo de nos repetir, o que tudo isso mostra é que, bem, dados são o futuro, mas por que eles não estão no presente da sua empresa? Afinal, o futuro é mesmo agora. E não há muito tempo a perder. 

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