Como a tecnologia mobile ajudou a gerar insights e serviços no Carnaval

A plataforma ‘Blocos de Rua‘ ajuda os foliões a montar uma programação especial para os dias de festa e reúne informações sobre os blocos do Carnaval de 10 cidades brasileiras. A ideia para o app surgiu quando o empreendedor Fabio Frazão pulou o Carnaval no Rio de Janeiro, em 2016, e não encontrou informações de fácil acesso na internet para ir de um bloco para outro.

Em quatro ciclos de Carnaval, o Blocos de Rua foi de 100 mil para 4,2 milhões de usuários. Apenas neste ano, 1,5 milhão de pessoas já usaram a plataforma antes da festa ter início, e Frazão estima que cerca de 3 mil blocos foram cadastrados.

Disponível para Android e iOS, o Blocos de Rua disponibiliza a programação dos blocos por data, com informações sobre o itinerário, a expectativa de público e o horário do cortejo. Também é possível adicionar os blocos favoritos à agenda e montar o seu próprio calendário para os dias de folia, além de compartilhar as informações por WhatsApp e acessar o Google Maps. O mesmo material pode ser visualizado no site. “Acabamos nos tornando referência em termos de conteúdo de Carnaval. Queremos organizar a festa mais desorganizada do Brasil”, brinca.

A plataforma conta com patrocinadores para monetizar o modelo de negócio. Ao longo dos anos, Trident, Rappi, Amstel e Devassa já apostaram na ideia em troca de visibilidade. Em 2023, os patrocinadores são Beats e Cheetos. “A gente chega a ter 1 milhão de pessoas em um dia acessando a plataforma por três minutos”, conta o fundador, que não quis abrir o faturamento, limitando-se a dizer que está entre “seis e sete dígitos” (de R$ 100 mil a R$ 1 milhão).