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Afinal, o que é b2B2S?

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Momentos como o que estamos passando acentuam a necessidade de união entre todas as partes da sociedade. E não estamos falando apenas de governos e pessoas, estamos falando de empresas! A notícia boa (que bom é escutar boas notícias) é que uma tendência está se atenuando: o business to Business to Society, o b2B2S! Ou seja: a parceria entre startups (e pequenas empresas em geral) com grandes companhias para trazer um retorno para a sociedade. 

União de dados

O conceito do b2B2S não é muito diferente daquilo que já comentamos aqui sobre uma forma diferente de parcerias entre startups e grandes empresas, com a diferença que, bem, são duas empresas usando suas expertises para trazer um retorno direto para a sociedade – que não apenas novos produtos ou serviços. Quer um exemplo? Que bom, porque temos vários. Em janeiro do ano passado, logo depois do rompimento da barragem de Brumadinho, em Minas Gerais, a Vale se uniu a startups, principalmente de localização e de análise de dados, para ajudar a procurar por vítimas. A mineradora não tinha a tecnologia para a localização, as companhias tinham, foi uma forma de ajudar a todos. A junção, no entanto, não acontece apenas quando uma tragédia acontece! E ás vezes pode ser entre DUAS grandes empresas e uma startup, foi o que rolou no ano passado, quando a Evidation Health, startup de análise de big data e de comportamento, se uniu à Apple e a Ely Lilly, juntos eles fizeram uma pesquisa para descobrir a ligação entre o uso dos iPhones e Apple Watches e os sintomas de Alzheimer. Nessa pesquisa eles descobriram que os dispositivos móveis podem ser usados como monitores de saúde de pessoas no grupo de risco – taí um bom retorno para a sociedade.

The Vaccines

Nas últimas semanas, companhias grandes do segmento de saúde estão todas atrás do mesmo objetivo: achar um remédio para curar o Covid-19. Ou uma vacina. Para isso, toda expertise é válida. A gigante Pfizer, por exemplo, se uniu à startup BioNTech – que estuda técnicas de imunoterapia – para entender melhor os mecanismos do Coronavírus e, assim, criar mais rápido uma vacina. Trazendo para os dados: a Microsoft firmou parceria com a ImmunityBio (outra startup de pesquisa em imunoterapia) para compreender também o comportamento do vírus. 

Fresh air

A gente não pode esquecer das startups que estão trabalhando lado a lado das montadoras de automóveis para ajudar na conversão das fábricas de carro para produzirem respiradores. É lógico que também temos casos de parcerias do mundo Mobile: é o caso da canadense RealWear, startup de smart-devices para segurança do trabalho que se juntou com a Tencent  Na verdade, o que aconteceu foi o contrário. A gigante da tecnologia entrou em contato com a RealWear para, juntos, transformarem os headsets que a empresa vende em aparelhos para checar a temperatura e a saúde das pessoas. A Tencent até fez os headsets se conectarem ao WeChat! 

Ajude os pequenos!

Nem todos podem ser especializados em saúde – muito menos em smart-devices. Mas isso não quer dizer que o b2B2S não pode acontecer. É só ver a ligação do ChefsClub e Ambev em prol dos restaurantes pequenos. O aplicativo (que a gente já citou por aqui no Morse) desenvolveu uma plataforma em parceria com a marca de cerveja Stella Artois para que os usuários comprem vouchers de restaurantes para quando eles puderem abrir novamente. Ao ajudar, o cliente ganha 50% de desconto na compra, a Stella Artois paga a outra metade e o restaurante ou bar arrecada receita mesmo de portas fechadas. O valor será 100% revertido aos estabelecimentos.

Para o Bem

Olhando para os exemplos e para o ecossistema que temos no Brasil, conseguimos pensar em milhares de formas de agrupamento entre startups e grandes empresas. Como pequenas plataformas de streaming se juntarem a fabricantes de smartphone e tablets para oferecer uma forma remota de pessoas nos hospitais conversarem com os entes queridos em casa. Ou a união entre redes de academia e grandes companhias para utilizar o espaço como centro de distribuição de aparelhos de segurança para hospitais. Por aqui, estamos indo atrás de algumas alternativas: a Hands lançou esta semana o Projeto Push do Bem que tem como objetivo permitir que pequenos e médios negócios tenham acesso gratuito a ferramenta de Push Geolocalizado para ativar clientes e potenciais clientes ao redor de seus negócios. A ideia é permitir que eles comuniquem eventuais mudanças em seus produtos e serviços: delivery, atendimento remoto etc. O Projeto já conta com o apoio de algumas Telcos e está em fase de negociação de patrocínio para viabilizar maior capilaridade e alcance. Conhece alguma empresa com foco em PME’s que queira ajudar esse projeto? Indique aqui. Isso sem contar no Adote uma Startup: na semana passada lançamos a campanha – que você ainda pode participar – através da qual já temos trazido a provocação de, principalmente neste momento, grandes empresas olharem para startups com um olhar diferente, entendendo como podem ajudá-las a passar por esse desafio e ao mesmo tempo inovar de forma rápida e eficaz.

Estamos também participando do Covid Radar, um consórcio, que já falamos por aqui, junto à Serasa Experian, Amazon, Tableau dentre outros, com o objetivo de utilizar Mobile e Big Data no combate ao Covid-19.

It’s your time!

E você, tem idéias ou sugestões de como startups podem se unir a grandes empresas em prol de serviços à sociedade? Mande sua resposta por esse email ou áudio no nosso Whatsapp para entrar no nosso Podcast de segunda.

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