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A sua decisão veio de qual emoção?

Quoeficiente emocional como diferencial nos negócios

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Se você está acompanhando as redes sociais e a mídia, sabe que o filme “Divertidamente 2” da Disney Pixar está quebrando recordes no Brasil. O filme se tornou a animação de maior público da história no Brasil e apesar de se posicionar como um filme infantil, ele trata uma realidade de todas as gerações – a gestão das emoções e como elas impactam as nossas convicções e como nos relacionamos com o mundo. Prometemos não dar spoiler, mas recomendamos muito vocês assistirem.

O filme se conecta com uma temática importante no mundo dos negócios e liderança: Somos mais eficientes quando aprendemos a lidar com os nossos sentimentos e nossas emoções influenciam completamente nossas convicções – e a desistência pode ser muitas vezes o melhor caminho. 

Sabemos que pode parecer muito óbvia essa informação, mas na prática há diversos desafios e quanto maior o risco do negócio ou responsabilidade da liderança, melhor deverá ser a inteligência emocional, ou quoeficiente emocional, que envolve a capacidade de reconhecer, entender e gerenciar nossas próprias emoções, bem como de reconhecer, entender e influenciar as emoções dos outros. 

Já pensou em desistir? 

Talvez uma das frases mais impactantes que vemos no mundo dos negócios (e que a gente deve ter tanto cuidado) é o “Não desista”. Mas ao olharmos para o mundo complexo das nossas emoções, pode ser que em muitos momentos da nossa vida, seja ela profissional ou pessoal, a gente precise desistir.

Nossas convicções e percepções são moldadas com base em nossas emoções e quando não fazemos uma boa gestão delas, toda a nossa percepção de mundo é impactada. Imagine que, por conta da sua ansiedade, você passa a adotar um caminho no seu trabalho que exige mais e mais trabalho e você não passa a filtrar ou refletir sobre as escolhas ou simplesmente sobre a real produtividade deste caminho. Ou, influenciado pela raiva ou inveja, você passa a adotar uma postura que pode impactar o seu time e liderados, e portanto, isso passa a ser uma convicção sua ou um posicionamento. 

Assim como apresentado no filme, em muitos casos essa percepção está equivocada, ou não condiz com a realidade – e precisamos urgentemente desistir de certas ideias e percepçoes para que possamos abrir mais portas, mudar caminhos ou simplesmente nos conectar com o nosso verdadeiro eu. 

QI vs QE

Daniel Goleman, um dos principais psicólogos a estudar e divulgar o conceito de Quociente Emocional, argumenta que, embora o QI (Quociente de Inteligência) seja essencial para a entrada no mercado de trabalho, é o QE que realmente distingue os líderes e os profissionais de sucesso. Em níveis hierárquicos mais elevados, a habilidade de compreender e gerir as próprias emoções, bem como reconhecer e influenciar as emoções dos outros, torna-se fundamental. 

A inteligência emocional abrange cinco competências principais: autoconhecimento, autorregulação, motivação, empatia e habilidades sociais. Essas competências permitem aos líderes navegar por situações complexas, tomar decisões ponderadas e construir relacionamentos sólidos e de confiança. 

Abrace os desafios – e as suas emoções  

E para realmente desenvolver um QE elevado precisamos lidar e enfrentar desafios emocionais na prática. 

Nos ambientes de trabalho, são os momentos de crise, os conflitos interpessoais e as decisões difíceis que realmente testam e aprimoram nossa inteligência emocional. Assim como em “Divertida Mente 2”, onde os personagens aprendem e crescem através de suas experiências emocionais, nós também precisamos dessas experiências reais para evoluir. E assim como no filme, precisamos desistir de algumas ideias e conceitos que criamos por conta do excesso de alguma emoção. 

Diante disso, os desafios nos negócios não são meros obstáculos a serem superados; são oportunidades inestimáveis para desenvolvermos habilidades emocionais – e talvez seja essa a percepção que devemos ter ao se deparar com estes momentos desafiadores. Quando confrontados com uma situação estressante, como um projeto com prazo apertado ou uma negociação complicada, temos a chance de exercitar nossa autorregulação. 

Se queremos líderes emocionalmente inteligentes, precisamos encorajá-los a abraçar os desafios e suas emoções, ver cada situação difícil como uma oportunidade de evolução e entender que sim, muitas vezes nossas percepções e convicções estão atreladas a um excesso de emoção que precisa ser melhor gerido. Assim, a próxima vez que se encontrar diante de um obstáculo, lembre-se: é nesse campo de batalha emocional que você está cultivando a verdadeira essência do QE.

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