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Tecnologias para 2025 & o futuro incerto do TikTok

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Preparados para 2025? Relatório anual de Amy Webb destaca tecnologias que vão remodelar o mundo em 2025

Caso você não saiba… 

Amy Webb é uma futurista, autora e fundadora do Future Today Institute (FTI), uma consultoria de previsão estratégica e pesquisa de tendências. Ela é amplamente reconhecida por seus trabalhos no campo da antecipação de tendências tecnológicas e no impacto dessas tecnologias nos negócios, na sociedade e na cultura. O Tech Trends Report, seu relatório anual, traz um conjunto de previsões sobre tecnologias emergentes, e nós trouxemos aqui alguns destaques para “esquentar” para 2025: 

I.A não está sozinha 

A IA é apenas uma das três tecnologias inovadoras que estão mudando o cenário dos negócios. As outras duas – sensores avançados e biotecnologia – são menos visíveis, mas não menos importantes. Ambas estão avançando discretamente e, juntamente com a IA, sua convergência sustenta uma nova realidade que moldará as decisões futuras de todos os líderes de todos os setores. Amy chama essa nova realidade de “living intelligence” (ou “inteligência viva”), que cria sistemas que podem sentir, aprender, adaptar-se e evoluir.

Computação Quântica 

Os computadores quânticos mais estáveis e confiáveis, abrindo caminho para aplicações práticas. O AlphaQubit é um decodificador baseado em IA do Google DeepMind e da Quantum AI, e identifica erros com precisão de última geração. A identificação precisa de erros é uma etapa essencial para tornar os computadores quânticos capazes de realizar longos cálculos em escala, abrindo as portas para avanços científicos e muitas novas áreas de descoberta.

Conselho para líderes

Timing é essencial. Segundo ela, em uma era de mudanças implacáveis, os líderes não devem esperar pela poeira baixar. A postura deve ser de observadores astutos monitorando tendências e os sinais sutis que antecipam as grandes mudanças. 

CEO do SoftBank e Trump anunciam investimento de US$ 100 bilhões nos EUA pela empresa

O CEO do SoftBank, Masayoshi Son, anunciou um investimento de US$ 100 bilhões nos Estados Unidos nos próximos quatro anos, durante uma visita na segunda-feira à residência do presidente eleito. 

Em um anúncio conjunto, prometeram criar no mínimo 100.000 empregos, com foco em inteligência artificial e infraestrutura relacionada. O capital será investido antes do final do mandato de Trump.

“Minha confiança na economia dos Estados Unidos aumentou tremendamente com sua vitória”, disse Son. “O presidente Trump é um presidente de aposta dobrada. Eu também vou dobrar a aposta.”

Lembrando… 

Son e Trump fizeram um anúncio semelhante em 2016, quando Trump foi eleito presidente pela primeira vez. Na ocasião, o SoftBank concordou em investir US$ 50 bilhões nos EUA, com o objetivo de criar 50.000 empregos.

Os recursos poderão vir de várias fontes controladas pelo SoftBank, incluindo o Vision Fund, projetos de capital ou a fabricante de chips Arm Holdings, da qual a empresa é majoritária. Parte do dinheiro pode não ser totalmente novo, incluindo investimentos já anunciados, como os US$ 1,5 bilhão investidos recentemente pela SoftBank na OpenAI, empresa por trás do ChatGPT.

TikTok tem novo pedido negado pelos EUA e app deverá ser proibido

Tribunal de apelações se recusou a suspender medida que proíbe plataforma no País. A ByteDance, controladora do TikTok, enfrenta a determinação de vender a plataforma até 19 de janeiro de 2025, sob pena de proibição nos EUA. A decisão, negada anteriormente pelos tribunais norte-americanos, ocorre um dia antes da posse de Donald Trump em um possível segundo mandato. Caso a venda não aconteça, Apple e Google deverão remover o TikTok de suas lojas de aplicativos, sob risco de multa, e empresas como Oracle e AWS não poderão hospedar os dados da plataforma.

O Departamento de Justiça alega que o TikTok compartilha dados de usuários americanos com o governo chinês, representando uma ameaça à segurança nacional. Em resposta, o TikTok declarou que levará o caso à Suprema Corte, defendendo a liberdade de expressão de seus 170 milhões de usuários nos EUA, e pediu a suspensão da proibição.

Snapchat lança programa unificado de monetização para criadores

O Snapchat está introduzindo um novo programa unificado de monetização para criadores de conteúdo. O programa vai recompensar criadores por conteúdos postados no Stories e no Spotlight, sua versão similar ao TikTok. Anteriormente, o Snapchat monetizava esses dois formatos por meio de programas separados. Com o novo programa, os criadores poderão gerar receita por meio de anúncios exibidos em Stories e posts elegíveis do Spotlight.

Europa lança projeto espacial de € 10,6 bilhões para competir com Starlink, de Musk

Com iniciativa, nomeada de Iris², a União Europeia (UE) quer oferecer conectividade de alta velocidade para governos e cidadãos dos países do bloco econômico. Efetivamente, o Iris², uma constelação de satélites órbita múltipla, foi anunciado há dois anos. Porém, as negociações para tirar o plano do papel foram difíceis, com disputas sobre os custos, os riscos e a distribuição de trabalho atrasando o projeto. Dos € 10,6 bilhões estabelecidos como custo para o projeto, 61% serão financiados publicamente, enquanto o restante será aportado pelo consórcio industrial SpaceRise, liderado pelas empresas Eutelsat, Hispasat e SES. O custo inicial foi estimado em cerca de € 6 bilhões.

AUTOMOB estreia na B3 como o maior grupo de concessionárias do país

A AUTOMOB, empresa da holding SIMPAR, fez história ao se tornar a primeira do setor de concessionárias a ser listada no Novo Mercado da B3, se juntando às outras empresas do grupo — JSL, MOVIDA, VAMOS e a própria SIMPAR — com ações negociadas na bolsa. Essa estreia marca o desfecho de uma reorganização societária anunciada em setembro, que deu origem à AUTOMOB com o objetivo de consolidar sua atuação no mercado.

A listagem traz benefícios significativos, como maior governança e acesso ao capital para impulsionar o crescimento da companhia. A AUTOMOB já nasce como um negócio robusto, com R$ 13 bilhões de faturamento, 126 pontos de venda de veículos leves e 62 de pesados espalhados por mais de 60 cidades e 12 estados do Brasil. Além disso, a empresa se posiciona como o maior grupo de concessionárias do Brasil, representando 35 marcas de automóveis, motos, caminhões, máquinas e equipamentos. 

Clube do trilhão: Broadcom, de chips, se junta a Nvidia no grupo das empresas que valem US$ 1 tri 

As ações da Broadcom dispararam mais de 20%, elevando seu valor de mercado para mais de US$ 1 trilhão, tornando-a a nona empresa dos EUA e a segunda no setor de semicondutores.  O crescimento reflete a alta demanda por infraestrutura de inteligência artificial (IA), com a receita da Broadcom nesse segmento triplicando em 2024, alcançando US$ 12,2 bilhões. A empresa colabora com três gigantes da tecnologia para desenvolver chips personalizados para data centers de IA.

O CEO Hock Tan prevê uma “oportunidade massiva” e projeta receitas entre US$ 60 bilhões e US$ 90 bilhões anuais no mercado de IA até 2027. Embora a Nvidia lidere o setor com um valor de mercado superior a US$ 3 trilhões, a Broadcom segue um caminho semelhante, impulsionada pela crescente demanda por aceleradores de IA e pelo otimismo dos investidores em relação ao futuro da tecnologia.

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