Atualmente, se você sair de um grupo do WhatsApp, todos os membros são notificados, o que pode ser constrangedor para grupos menores e irritante para grupos maiores.
Após a atualização, parte de uma série que chega ao aplicativo no próximo mês, os usuários poderão sair de um grupo silenciosamente, com apenas os administradores recebendo uma notificação. A empresa está chamando as atualizações de “recursos de privacidade”, que incluem outros que, segundo ela, aumentam a segurança dos usuários.
Os usuários já podem enviar mensagens no estilo Snapchat com a configuração “visualizar uma vez” no aplicativo de bate-papo, que exclui a imagem após a visualização. Agora, o WhatsApp emprestará outro recurso do Snapchat e tentará bloquear capturas de tela para essas mensagens. O recurso está sendo testado e estará disponível para os usuários “em breve”, diz o WhatsApp.
Capturas de tela bloqueadas não são garantia de segurança, pois os usuários sempre podem tirar uma foto da tela com outro dispositivo ou receber a mensagem em um dispositivo “rooteado” ou “jailbroken”. No entanto, ao tornar mais difícil salvar uma imagem que deveria durar apenas alguns segundos, a empresa espera que a privacidade do usuário seja protegida.
Uma terceira atualização permite que os usuários limitem quem pode ver quando estão online, permitindo que eles exponham essas informações confidenciais a amigos e familiares sem precisar informar ao mundo inteiro quando estão verificando seus telefones.
Mark Zuckerberg, CEO da empresa controladora do WhatsApp, Meta, disse em um post no Facebook revelando as mudanças: “Continuaremos criando novas maneiras de proteger suas mensagens e mantê-las tão privadas e seguras quanto conversas cara a cara”.
Ami Vora, chefe de produto do WhatsApp, acrescentou: “Acreditamos que o WhatsApp é o lugar mais seguro para ter uma conversa privada. E para divulgar esses novos recursos, também estamos lançando uma campanha global, começando com o Reino Unido e a Índia, para educar as pessoas sobre como trabalhamos para proteger suas conversas privadas no WhatsApp.”
Fonte: The Guardian