Ghost Interview
PAPO MORSE #9 | Big Data e AI com Marcelo Pimenta!!!!
Let’s talk about data
Temos falado muito por aqui sobre “Mobile meets Big Data”… No PAPO MORSE dessa semana aterrissamos nesse assunto com Hands meets Serasa Experian.
Marcelo Pimenta, head Latam do DataLab da Serasa Experian, falou com João Carvalho, nosso CEO, sobre como esses dois mundos estão convergindo, quais as oportunidades, desafios e visão de futuro.
Say “xis”
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A revolução dos robôs
O mundo gera 2,5 quinquilhões (25 seguidos de 17 zeros, nem tem espaço para tudo isso de zero aqui) de bytes por dia na Internet; processar isso tudo é, literalmente, um trabalho sobre-humano. E, na falta de superpoderes, a saída é utilizar asuperinteligência das máquinas por meio de sistemas que aprendem sozinhos (o famoso Machine Learning) que formam o que conhecemos por inteligência artificial.
De acordo com o fundador do Marketing Artificial Intelligence Institute, Paul Roetzer, 80% dos profissionais de marketing irão usar algum grau de AI em até cinco anos. Falando assim, até parece que o mundo vai ser tomado por robôs e que estes servirão para, apenas, agilizar o processamento de dados. Mas aí (no pun intended) que mora o perigo: AI não significa, exatamente, automação de processos, mas uma forma de se retirar informações úteis de dados que, antes, ficariam perdidos – ou que se tornariam irrelevantes devido ao tempo levado para a análise.
Para Roetzer, a principal diferença entre as empresas líderes no uso de AI e as empresas que apenas seguem a manada é que as pioneiras veem os dados como ativos financeiros, logo, utilizam a AI de forma estratégica, pensando na melhor forma de trabalhá-los.
Compra e vende
Os usos para tais sistemas são tão vastos quanto os dados gerados. Nesta semana, a gestora de investimentos, Alliance Bernstein, surpreendeu os investidores com uma “assistente virtual” que indica quais são as melhores ações para comprar ou vender.
Diferente de um operador humano, ela consegue escanear milhões de pontos de dados em segundos para filtrar quais papéis de empresas são atraentes para compra por parte de gestores. E ainda consegue avisar qual o melhor momento para operar.
VAR, não, AI
O que teria acontecido se o Thiago Silva tivesse posicionado um pouco mais para o lado no jogo Brasil e Bélgica da Copa? Teria sido gol? Teria ido para fora? O Chelsea FC, da Inglaterra, em conjunto com um grupo de professores da Universidade de Loughborough, está criando um sistema que utiliza inteligência artificial para, exatamente, emular as decisões – e as consequências delas – dos jogadores de futebol. O sistema preditivo tenta aprender por imitação, a partir de dados de jogadores, tal qual um videogame, só que mais complexo.
“Se um crítico disser que um jogador deveria ter driblado no lugar de passado a bola,nosso sistema poderá observar quais os resultados que a alternativa daria, levando em conta fatores como o cansaço do jogador naquele ponto do jogo”, comentou um dos criadores do sistema. Com isso, o técnico poderá analisar as ações de cada jogador, ajudando-os a melhorar nesse aspecto.
Contra corrupção, vote AI!
Saber o que acontece nas finanças do Congresso Nacional, em tese, não é difícil, porque todos os números são abertos e públicos. Mas a quantidade de dados de diversas fontes gerada é tanta, que, para verificar se um deputado gasta mais do que deveria em seu gabinete, por exemplo, uma pessoa teria que checar centenas de notas e boletos de táxi de uma vez. Para isso já existe a Rosie, um sistema de inteligência artificial capaz de analisar os gastos de reembolsos de parlamentares.
Partindo do princípio de que pequenos valores desviados são mais difíceis de detectar pelos órgãos de fiscalização, a Rosie analisa quais gastos de reembolsos são fora do padrão e os publica nesta conta do Twitter. Assim, a gente fica mais informado e pode questionar os parlamentares de maneira direta. Exatamente como uma democracia deveria funcionar!