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PAPO MORSE #8 | Evolução com Marco Frade e Cláudio Santos!!!!
PAPO MORSE #8|Evolução dos meioscom Marco Frade e Cláudio Santos
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Chit-chat de respeito
No PAPO MORSE desta quarta-feira, o nosso CSO, Cláudio Santos conversa com ohead de media, digital e PR da LG Brasil, Marco Frade, sobre como a evolução constante dos veículos de comunicação transforma o mindset das empresas e também traz a necessidade de unificar o offline e o digital.
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Offline, só que nunca
De todos os setores, o varejo é o que consegue demonstrar a quantas anda a transformação do mundo offline em digital. Spoiler alert: o online está ditando algumas regras, sim.
Nos Estados Unidos, o Walmart colocou no seu aplicativo para iPhone uma funcionalidade de leitor de preços utilizando realidade aumentada (AR). Além de conseguir ver o valor do produto, você consegue verificar qual a avaliação dele na loja online e ver produtos relacionados – que podem ser mais baratos. É tipo comprar online, só que ao vivo.
Mão dupla
Nada mostra mais que o caminho do mundo digital é unir o offline e o online que aentrada das gigantes do e-commerce, Amazon e Alibaba, no mundo das lojas físicas– a última está se aventurando no mundo dos restaurantes. Sem caixas ou aplicativo para compra, a Amazon Go cobra as pessoas a partir da análise do que ela colocou no carrinho por meio de um sistema de câmeras e inteligência artificial. Quando o consumidor sai da loja, as compras são cobradas da conta virtual dele da Amazon. A experiência se transforma em fidelidade: 44% de quem esteve na Amazon Go voltou mais de uma vez à loja em dois meses.
Já na Alibaba, a pessoa tem que fazer o processo de leitura do código de barras de cada produto e pagar via aplicativo. Mas é o after que conta: a varejista guarda as informações de compra da loja física e oferece para que ela compre online da próxima vez. É tipo comprar ao vivo, só que online.
Pagamento online, loja offline
A opção da Target foi de dar o smartphone nas mãos dos funcionários. Dessa forma, já a partir da Black Friday deste ano, as pessoas poderão pagar os produtos sem passar por uma fila, pois parte dos funcionários dos caixas estarão andando pela loja, aptos a registrar e cobrar pelos produtos.
Outras varejistas norte-americanas como a 7-Eleven e o Sam’s Club deram o aplicativo de pagamento nas mãos dos consumidores, assim eles podem sair da loja sem passar por fila ou por funcionários. De acordo com estimativa feita pela Juniper, até 2023, US$ 45 bilhões serão transacionados via “smart-checkout” – jeito bonito de dizer aplicativo de pagamento nas mãos do usuário – nos Estados Unidos.
Dados ajudando na mobilidade
No Brasil, o Pão de Açúcar optou pelo aplicativo próprio também: o “Meu Desconto”. O que tornou a experiência melhor para o consumidor foi menos o aplicativo e mais a forma como os dados captados por eles foram utilizados.
Os dados ajudaram o Pão de Açúcar a criar clusters exclusivos de clientes que foram ativados por promoções personalizadas disponibilizadas pelos fornecedores, que, por sua vez, puderam direcionar descontos para targets específicos.
Mobile Content e o futuro do verso da caixa de sucrilhos
Quem nunca perdeu minutos do seu café da manhã se entretendo com o verso da caixa de sucrilhos enquanto comia o seu cereal matinal na tigela de leite? Esses dias podem estar de volta, e quem sabe com um pouco mais de interação.
O Carrefour Brasil acabou de anunciar a compra da Foodtech – empresa de conteúdo digital responsável pelo canal CyberCook. A ideia da varejista é integrar o conteúdo do site de receitas ao e-commerce alimentar gerando maior fluxo e relevância. De acordo com o CEO do Carrefour Brasil, Noël Prioux, a operação faz parte da “estratégia omnichannel no Brasil”.
Juntando as peças: se o Walmart possibilitou a interação com produtos da loja física via aplicativo e o Pão de Açúcar transformou o “Meu Desconto” em um canal de relacionamento de fabricantes com os clientes do supermercado, será que poderemos ver, em breve, o Carrefour, ou outras redes, levando conteúdos relevantes – como dicas de receita! – via mobile para valorizar a experiência de compra nas lojas?