Ghost Interview

A podcaster que criou um império!!!!!

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O Ghost Interview é um formato proprietário do Morse que recria narrativas em forma de entrevista para apresentar personalidades do mundo dos negócios, tecnologia e inovação. 

A convidada:

Alex Cooper é criadora do fenômeno Podcast Call Her Daddy que atrai mais de 13,5 milhões de ouvintes mensais, principalmente mulheres. Após encerrar sua parceria exclusiva com o Spotify, que lhe rendeu um contrato multimilionário, Cooper surpreendeu o mercado ao fechar um acordo inédito de R$ 700 milhões com uma grande rádio americana, a SiriusXM. Reconhecida por sua abordagem irreverente e autêntica, a podcaster promete expandir ainda mais o alcance de seu império, explorando novos formatos e audiências. Essa nova fase marca mais um capítulo na trajetória de Alex, que transformou Call Her Daddy em uma referência global no universo de podcasts. E é claro que trouxemos as principais visões e aprendizados dessa empreendedora e podcaster no Ghost Interview de hoje! 

Como surgiu o “Call Her Daddy”? De onde veio a vontade de criar conteúdo? 

Meu pai era produtor de televisão então eu cresci muito nesse meio.  Eu queria ser uma diretora e uma produtora. Eu tinha essa obsessão de trabalhar bastante e criar conteúdo. 

Quando eu me formei eu fui demitida de um trabalho e foi a melhor coisa que eu fiz. Eu percebi uma oportunidade no mercado, ninguém estava falando sobre assuntos íntimos  ou aqueles assuntos que falamos entre amigos, principalmente mulheres. Comecei meu primeiro episódio apenas falando sobre a minha vida e experiências sexuais e logo fui avançando para falar de relacionamento e outros assuntos. Assim que postei os primeiros três episódios, há houve uma viralidade e eu sabia que ali teria algo! 

Qual sua visão sobre o grande “deal” com a SiriusXM? 

Foi uma experiência incrível reconhecer que a marca só cresceu desde que cheguei no Spotify e é uma marca que vai ficar! Foram muitas e muitas conversas. O objetivo não era apenas financeiro, eu precisava entender a proposta e aspecto de longevidade também do investimento. Eu estava muito feliz no Spotify, mas tem momentos do negócio que você precisa mudar para avançar, e eles ofereceram outros canais como rádio e tinham uma visão de longo prazo e isso é muito importante. 

Qual conselho você daria para empresas de mídia e conteúdo que precisa se “atualizar” nas suas estratégias? 

Encontre uma maneira de encontrar qualquer forma de humanidade que não esteja tão perfeitamente alinhada a ponto de parecer que está vendendo um anúncio. Tem que ser mais orgânico, eu sei que isso é desafiador mas talvez você deveria dar mais voz a esses jovens e ouvir suas ideias. 

Qual conselho você daria para os creators que estão querendo transformar seus conteúdos em negócios e que vão lidar com os desafios dessa jornada? 

Pratique a conversa! Eu sempre estou praticando conversas antes de fazer um episódio, entrevista ou até uma troca. Isso facilita o nervosismo, porque é estressando e dá nervosismo mesmo. Metade dos negócios é a maneira como você está se apresentando.

Hoje eu posso entrar em qualquer sala de negócio e fazer o negócio acontecer, mas nem sempre foi assim. É muito importante o QE, Quoeficiente emocional. O emocional é o que move o ponteiro. Portanto, pratique o que você quer dizer a alguém e como você vai abordar isso e como você está sendo confiante e calmo. 

Grandes artistas compartilham coisas muito pessoais e íntimas para você e se sentem seguros de fazer isso no seu programa, o que tem de especial na sua abordagem e o que isso nos ensina?

Eu fui criada por uma terapeuta e durante toda a minha vida eu fui acostumada a falar sobre sentimentos e percepções. Isso é um tabu para muitas pessoas. No momento em que eu me sento com as pessoas eu realmente fico intensional sobre a maneira como eu falo com alguém, e eu estou dando toda a minha atenção e eu genuinamente estou ouvindo o que eles estão dizendo. Eu ligo sabe, porque a minha comunidade também liga. 

O que fez o Podcast ir além e virar um grande negócio? E o que você tem olhado como oportunidade?

Eu acho que o que eu construí é um estilo de vida e uma comunidade de pessoas. Começou com episódios onde eu falava da minha vida e então comecei a entrevistar pessoas e agora teu tenho um catálogo que obviamente vale muito dinheiro, mas além de um catálogo de conteúdo, há a comunidade de principalmente mulheres que aparecem toda a semana e querem ser vistas e ouvidas e querem se envolver com o conteúdo e a partir daí eu criei junto com meu marido uma empresa onde eu contrato creators da geração z para elevar suas vozes.

Qual foi uma estratégia que você vê que faz a diferença na criação de conteúdo e que teve impacto na sua jornada? 

Evento ao vivo! Muita gente acha que a Gen Z quer ficar sentada atrás das telas. Eles querem experimentar coisas. Ano passado eu fiz diversos eventos físicos e todos lotaram. Um deles foi com o Boston Red Sox e eles disseram que foi a noite de maior bilheteria e foi em uma quarta-feira aleatória. Teremos turnê, eventos ao vivo, programas de tv, podcast, entre outros conteúdos. E eu nunca durmo haha

Muitos creators criam produtos físicos como negócios, veremos isso também com você?

Eu nunca fiz propaganda de produtos que eu não gostasse ou não tivesse. E eu sempre fiquei pensando em qual produto que poderia comunicar com a minha audiência e que poderia fazer parte do nosso grupo. Eu vejo que estamos todos cansados, e por isso surgiu a ideia de lançar uma bebida de hidratação em janeiro de 2025, e é uma bebida eletrolítica com vitaminas B e com baixo teor de açucar. A ideia surgiu porque quando eu estava em turnê no ano passado eu estava exausta e toda vez que eu pegava um energético a comunicação era sempre masculina. Como meu público é majortariamente feminino, acho que temos uma nova oportunidade de mercado aqui. 

Fontes: Forbes / News York Times

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